Segundo a jornalista Andreia Sadi, a gravação da reunião do dia 22 de abril comprova a acusação de Sérgio Moro de que Jair Bolsonaro tentou interferir na Polícia Federal
12 de maio de 2020, 20:07 h Atualizado em 12 de maio de 2020, 21:22
Reunião ministerial e Jair Bolsonaro (Foto: Agência Brasil)
247 com Sputnik - Como parte do inquérito que apura as denúncias de Sergio Moro contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), foi exibido nesta terça-feira (12) na Polícia Federal (PF) de Brasília o vídeo da reunião ministerial em que, segundo Moro, o presidente pressiona o então ministro.
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"A avaliação de fontes que acompanham a investigação é que o vídeo é devastador para Bolsonaro, pois comprova a acusação de Moro de que o presidente da República tentou interferir na Polícia Federal", avalia a jornalista Andreia Sadi, em seu blog no G1.
Moro acusa Bolsonaro de querer interferir politicamente na PF e diz que pediu demissão de seu cargo por esse motivo. Após a denúncia do ex-ministro da lava jato, o Supremo Tribunal Federal (STF) abriu inquérito para apurar a situação.
Segundo pessoas que assistiram ao vídeo da reunião e relataram a Sadi, durante o encontro, Bolsonaro diz que sua família sofre perseguição no Rio de Janeiro e que, por isso, trocaria o chefe da superintendência da PF no Rio. Ele cita o termo "segurança no Rio". Bolsonaro acrescentou que, se não pudesse fazer a substituição, trocaria o diretor-geral da corporação e o próprio ministro da Justiça – à época, Moro.
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