quinta-feira, 4 de junho de 2020

Bolsonaro tem medo que atos de rua se transformem em campanha popular pelo impeachment

O governo de Jair Bolsonaro teme que manifestações de rua antifascistas e em defesa da democracia cresçam e se tornem atos pró-impeachment
4 de junho de 2020, 05:43 h Atualizado em 4 de junho de 2020
Jair Bolsonaro e manifestação de torcidas organizadas
Jair Bolsonaro e manifestação de torcidas organizadas (Foto: REUTERS/Adriano Machado | Reprodução/Twitter)
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247 - O medo do governo de que os atos de rua dos movimentos populares se transformem em uma luta de massas pelo impeachment se expressou nesta quarta-feira (3), quando Bolsonaro chamou manifestantes de oposição ao seu governo e a favor da democracia de “marginais” e “terroristas”. 

Bolsonaro agrediu verbalmente os integrantes de grupos antifascistas que realizaram atos de oposição ao seu governo de extrema direita. O general Hamilton Mourão, vice-presidente da República, também atacou os manifestantes, chamando-os de "baderneiros" em artigo publicado na quarta-feira no Estadão.  

"O Palácio do Planalto teme que manifestações de rua em defesa da democracia e contra o governo federal cresçam e se tornem atos pró-impeachment do presidente Jair Bolsonaro. Após a escalada de tensão dos últimos dias, Bolsonaro deu na quarta-feira, 3, uma espécie de ordem unida e chamou manifestantes contrários a seu governo de 'marginais' e 'terroristas'. O gesto refletiu a preocupação expressada por aliados do governo nas redes sociais", escrevem as jornalistas Julia Lindner e Tânia Monteiro de O Estado de S.Paulo.  

A Frente Povo Sem Medo, torcidas de futebol, e movimentos sindicais estão convocando atos pró-democracia para o pr[oximo domingo (7). Há manifestações agendadas em São Paulo, Rio, Salvador, Belo Horizonte e outras capitais.

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