O arcebispo de Belo Horizonte (MG) e presidente da CNBB, dom Walmor de Oliveira Azevedo, repeliu as ameaças feitas pelo grupo bolsonarista conhecido como "300 do Brasil" contra o bispo auxiliar da Catedral Metropolitana de Brasília, dom Marcony Vinício Ferreira.
17 de junho de 2020, 20:59 h Atualizado em 17 de junho de 2020
"Permaneçam em casa", diz presidente da CNBB sobre avanço da pandemia. (Foto: Divulgação CNBB)
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247 - A Conferência Nacional do Bispos do Brasil (CNBB) repudiou as ameaças feita pelo grupo bolsonarista conhecido como "300 do Brasil" contra o bispo auxiliar da Catedral Metropolitana de Brasília, dom Marcony Vinício Ferreira.
O arcebispo de Belo Horizonte (MG) e presidente da CNBB, dom Walmor de Oliveira Azevedo, classificou o ato como “um ataque a toda Igreja Católica do Brasil”.
Na carta, dom Walmor classifica ainda o grupo “300 do Brasil” como extremista e que o local onde os radicais pretendiam se instalar – no estacionamento ao lado da Catedral – não está reservado a propósitos político-partidários.
De acordo com o presidente da CNBB, os bispos do Brasil se solidarizam com o dom Marcony que cumpria sua função de zelar pela Catedral de Brasília, que, além de patrimônio tombado, ainda é uma lugar de oração dos católicos.
As ameaças foram apontadas pelo serviço de inteligência do governo do DF, Ibaneis Rocha (MDB). De acordo com o site Metrópoles, uma funcionária da Cúria, que preferiu não se identificar, disse que só foi informada de que a Catedral iria fechar após ameaças de remanescentes do acampamento.
“Quando cheguei pela manhã, reparei cerca de 15 pessoas ao lado da Catedral, que se dispersaram. Não presenciei nada, mas as informações são as de que eles fizeram ameaças porque queriam montar acampamento ali e foram impedidos”, resumiu.
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