Padre Geovane Saraiva*
Homenageamos Júlia Duarte Saraiva, nossa querida vó, criatura humana, que nasceu aos 3 de setembro de 1892 e faleceu aos 16 de dezembro de 1985, em Mazagão, Capistrano-CE, deixando uma marca indelével. Temos a grata e segura convicção de que nela prevaleceu a benevolência de Deus, no seu indulgente gesto de, em 1940, doar um terreno destinado à construção da Capela de São Francisco, há 80 anos. Essa doação alargou a comunidade da nossa boa e querida gente do Mazagão, no sentido de que se pôde perceber a grandeza do Deus altíssimo, vivamente presente no poverello d'Assisi, nosso tão querido e amado São Francisco de Assis, ou das Chagas. A sua atitude, brotada de um coração dadivoso, considero-a fertilizadora, ao regar o chão árido e ressequido, numa caminhada de 80 anos de animação da fé, tendo como referencial a capela daquele lugar, que, totalmente identificada com o Filho de Deus, nossa boa gente não cessou de cantar: “Não sei se eras Francisco ou se Cristo eras”.
O nosso bom Deus não nos deu um espírito de medo ou timidez; ao contrário: nos deu um espírito de força, amor e sabedoria (cf. 2Tm 1, 7). Ele quer, de seus filhos e seguidores do Filho Jesus de Nazaré, uma única coisa, no exemplo de Júlia Duarte Saraiva: que combatamos o bom combate da fé, como assegura o Apóstolo dos Gentios, na mesma carta a Timóteo. Cabe a todos, não só recordar, mas ficar diante da novidade do Evangelho, como no exemplo supramencionado, em que a criatura humana jamais pode parar de sonhar. Convenhamos: o sonho é o combustível ou as vísceras da alma, como a comida é o manjar do corpo.
Devemos agir com responsabilidade, dentro do plano de Deus, inspirados em Francisco de Assis, mas no constante esforço do exercício daquilo que sua soberana vontade divina espera de seus filhos, que é a nossa própria realização, fundamentada e edificada em Nosso Senhor Jesus Cristo, a rocha inabalável. Nesse sentido temos o professor Isaías Reis, nosso parente por afinidade, a nos propor um alicerce sólido, pela escuta da palavra de Deus, na qual somos chamados, de modo alegórico, a superar chuvas, enchentes, tempestades, sem esquecer da real aridez na nossa comunidade do Mazagão, pela sua sábia e lúcida iniciativa: a de edificar a todos, mas de modo especial a nós, parentes consanguíneos, na homenagem de Júlia Duarte Saraiva, nos 80 anos da Capela de São Francisco.
Recorda-nos o sábio mestre Isaías Reis: “Júlia Duarte Saraiva era uma senhora muito devota e religiosa. Dela veio o gesto de doar um terreno que media um hectare de terra para a construção da capela da comunidade, há 80 anos, em 1940”. Ele também faz questão de registrar os netos: Francisco Geovane Saraiva Costa, sacerdote católico, e Adriana Felipe Saraiva, irmã das Filhas da Caridade.
Júlia Duarte Saraiva, casada com o senhor Norberto Saraiva da Costa, ficou viúva muito nova, com seis filhos para criar, a saber: Liberato (1917), Agapito, meu pai (1919), Maria Duarte Xavier (1921), José Duarte (1923), José (Senhorzinho) Duarte (1926) e Cesarina (1928), que ficou viúva com um filho e logo depois faleceram. Deus seja louvado por suas criaturas!
Júlia Duarte Saraiva, casada com o senhor Norberto Saraiva da Costa, ficou viúva muito nova, com seis filhos para criar, a saber: Liberato (1917), Agapito, meu pai (1919), Maria Duarte Xavier (1921), José Duarte (1923), José (Senhorzinho) Duarte (1926) e Cesarina (1928), que ficou viúva com um filho e logo depois faleceram. Deus seja louvado por suas criaturas!
*Pároco de Santo
Afonso, Blogueiro, Escritor e integra a Academia Metropolitana de Letras de
Fortaleza (AMLEF).
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