O Conselho Nacional do Ministério Público vai investigar a cooperação da força tarefa da Lava Jato em Curitiba com o FBI e a interceptação de diálogos de forma ilegal, atendendo pedido da OAB - Ordem dos Advogados do Brasil
10 de julho de 2020, 04:27 h Atualizado em 10 de julho de 2020
Felipe Santa Cruz, Sergio Moro e Deltan Dallagnol (Foto: OAB | ABr)
Siga o Brasil 247 no Google News Assine a Newsletter 247
247 - O CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público), vai apurar as denúncias feitas pela OAB contra procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba, entre entre eles, Deltan Dallagnol, coordenador dos trabalhos.
O conselheiro Otavio Luiz Rodrigues Jr. deu prazo de 15 dias para que o procurador-geral da República, Augusto Aras, forneça as informações "que entender cabíveis", bem como "cópias de documentos" sobre a diligência feita pela subprocuradora Araújo em Curitiba.
A visita dela causou uma furiosa reação dos procuradores da força tarefa da Lava Jato em Curitiba, que se negaram a fornecer informações.
A OAB pediu também investigações sobre a cooperação da força-tarefa com autoridades do FBI, a supressão de nomes de autoridades com prerrogativa de foro dos processos, para mantê-los em Curitiba, e a utilização de equipamentos estrangeiros de gravação eletrônica "de diálogos e outras comunicações pessoais".
Deltan Dallagnol é obrigado a se manifestar no prazo de 15 dias, informa Mônica Bergamo em sua coluna na Folha de S.Paulo.
Participe da campanha de assinaturas solidárias do Brasil 247. Saiba mais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário