Peça foi usada para desmoralizar o ex-presidente Lula, mas agora documentos trazidos pela Vaza Jato revelam que o chefe da Lava Jato trabalhou em parceria com o FBI para atender a interesses dos Estados Unidos - e não do Brasil
2 de julho de 2020, 12:56 h Atualizado em 2 de julho de 2020
Deltan Dallagnol, Augusto Aras e Lula (Foto: Reprodução | Isac Nóbrega/PR | Ricardo Stuckert)
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247 - O procurador Deltan Dallagnol e outros integrantes da Lava Jato serão julgados na próxima terça-feira (7) pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) por abuso de poder no caso relacionado ao PowerPoint apresentado em 2016 contra o ex-presidente Lula, de acordo com a jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.
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A apresentação, que na época virou até alvo de piadas por não trazer consistência em suas acusações contra Lula, foi usada para desmoralizar o ex-presidente. Nesta semana, a Vaza Jato revelou que Deltan Dallagnol trabalhou em parceria com o FBI, sem o conhecimento da PGR, para destruir a maior empresa de engenharia brasileira, a Odebrecht, e atuar na perseguição a Lula.
O CNMP, que julgará Dallagnol, é presidido pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, e é responsável por fiscalizar a atuação de procuradores e promotores.
O advogado do ex-presidente, Cristiano Zanin, afirma que Dallagnol e demais procuradores que participaram da apresentação do PowerPoint "infringiram os deveres funcionais".
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