Padre Geovane Saraiva*
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Veja, estimado leitor e estimada leitora, que Jesus não exige um pouco, nem relativiza, oferecendo só a metade. Na investida do verdadeiro, incontestável e irrefutável Reino, Jesus de Nazaré pede tudo, dando-nos também, em contrapartida, não pouco, prometendo-nos na sua compassiva misericórdia tudo, o prêmio da vida, na contemplativa comunhão com Deus. Saibamos, pois, insistentemente, nunca perder de vista a vontade divina de abraçar as realidades que transcendem e que são eternas: o tesouro.
Guardemos as palavras de São Bernardo de Claraval: “Ó sabedoria eterna, que vos estendeis de uma a outra extremidade da terra, para governar com força todas as coisas, dirigis nossas ações segundo as exigências de vossa vontade, a fim de que possa cada um de nós, sem temor, gloriar-nos em vós”. Conduzidos por vós, ó sabedoria encarnada do Pai, que possamos usar, de tal modo, os bens que passam, mas no sentido de abraçar os que não passam. Assim seja!
*Pároco de Santo Afonso,
Blogueiro, Escritor e integra a Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza
(AMLEF).
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