segunda-feira, 13 de julho de 2020

Moro sem cargo, sem partido e sem palanque para a eleição de 2022


O ex-ministro Sérgio Moro cumpre quarentena dupla –coronavírus e governo– sem cargo, sem partido e sem palanque para a eleição presidencial. A constatação é da jornalista Thaís Oyama, no UOL, que duvida do fôlego do ex-juiz para chegar “vivo” até 2022.

PUBLICIDADE

Thaís reconhece que, se a eleição fosse hoje, Moro poderia derrotar o presidente Jair Bolsonaro, que também não tem partido, mas tem cargo e palanque.

A colunista do UOL, inclusive, desenterrou o ex-ministro do STF, Joaquim Barbosa, outrora herói do mensalão, que viu seu capital político virar pó em pouco tempo.

Para Thaís Oyama, o ex-juiz luta para não ser carimbado de “traidor” em sua testa e luta para sobreviver politicamente com palestras e entrevistas. Ela avalia a linguagem vetusta de Moro como principal adversário do projeto presidencial de Sérgio Moro.

LEIA TAMBÉM

‘Lava Jato teme pelo que fez no sábado à noite’, diz Gilmar Mendes
Gilmar Mendes, do STF, diz que Exército está se associando a um genocídio
Lavajatistas lançam contraofensiva contra Toffoli
A casa caiu: Toffoli obriga Lava Jato a compartilhar todos os dados com a PGR
Moro espionava PGR para salvar a pele de Dallagnol e da Lava Jato; diz Veja
Você não vai acreditar no que Sérgio Moro disse a apoiadores em Curitiba; assista
Moro está em plena campanha para 2022. Ele pensa desbancar o ex-chefe que o demitiu do Ministério da Justiça no final de abril, após desavenças com a indicação do diretor da Polícia Federal.

Sérgio Moro recebeu neste sábado (11), na capital paranaense, um grupo de apoiadores ligados aos movimentos Patriotas, Curitiba contra a Corrupção e Cidadão Democrático de Direito. São grupos fundamentalistas, de extrema direita, sonham com um Brasil atrás das grades.

O Brasil tem cerca de 820 mil presos e possui a terceira maior população carcerária do mundo. Só fica atrás dos Estados Unidos e Rússia.

Moro não tem proposta de desenvolvimento econômico, haja vista que a Lava Jato, sob o comando dele, quebrou as mais importantes companhias multinacionais brasileiros. A força-tarefa é apontada como responsável pelos milhões de desempregados antes mesmo da pandemia do novo coronavírus.


O fetiche de Moro é uma tremenda furada. Há mais de 15 anos esses órgãos de persecução têm afundado a sociedade na miséria, na ignorância, e no ódio absolutos, qual seja, na deliberada e absoluta cegueira.

Em um vídeo gravado sob o pretexto de combater a corrupção e construir um País melhor, Sergio Moro repetiu o bordão de que é preciso “fazer a coisa certa sempre”, embora, como atesta a Procuradoria-Geral da República (PGR) e a Vaza Jato, o ex-juiz não tenha feito a coisa certa quase nunca durante sua atuação na Lava Jato.

“Só uma coisa quero pedir aqueles que me apoiam nestas causas, de não cometer os mesmos erros que algumas fazem de ingressar em discurso de ódio”, afirmou o ex-juiz, como se ele não fosse o maior disseminador de ódio contra adversários políticos e ideológicos.

“Discurso de ódio não é algo que eu apoio, não é algo que ninguém deve apoiar, é algo que apenas nos divide e nós temos que nos unir. Nós não devemos destruir, e sim construir”, completou Moro.

https://www.esmaelmorais.com.br/


Nenhum comentário:

Postar um comentário