Padre Geovane Saraiva*
São Bento de Núrsia (480-547), um santo italiano e planetário, buscou a verdade na contemplação do absoluto de Deus, mas naquele monte muito conhecido pela civilização cristã: o Monte Cassino. Lá ele escreveu sua regra de vida, numa inspiração divina, no desejo de estreitar e conciliar doçura e firmeza, simplicidade e prudência, obediência e liberdade, bem dentro do lema escolhido, no sentido de mais e mais se aproximar de Deus: “Ora et labora”, pela oração e pelo trabalho.
Que São Bento seja um farol a orientar e a iluminar o caminho do povo brasileiro, mas dentro de um espírito de lucidez e consciência crítica, sobretudo quando vemos o quarteto das “fake news”, sem esquecer de suas deploráveis ações concretas, contrariando a vida no seu sentido mais profundo e amplo; quando vemos, de imediato, impressões de um mau-caratismo, próprio de pessoas nocivas, com iniciativas fechadas, destrutivas e desedificantes, pois, infelizmente, elas estão à frente dos destinos do nosso querido Brasil.
Essas pessoas se juntam ao mesmo grupo daquele tipo de gente terraplanista e fundamentalista, falando até de boiada, sem esquecer o lapso reprovável sobre a linha do Equador, que, lamentavelmente, colocam-nos num corredor, ou caminho, em que uma multidão de pessoas é condenada às ambiguidades sombrias e atrozes, nas rugas da indignidade, que provavelmente permanecerão. Colocam-nos, ainda mais, na vergonhosa ignomínia, cujo preço é por demais elevado e desastroso, também desonroso e desrespeitoso, no que diz respeito ao bem-estar, no sonho da verdadeira civilização, aquela proclamada por São Bento de Núrsia.
Penso que São Bento quer falar ao nosso coração, para que possamos dizer um não à insensatez da indiferença e da insensibilidade, sobretudo quando o assunto é meio ambiente, e nele a Amazônia, com toda a sua beleza e complexidade, sem esquecer de que não se pode tolerar a realidade da saúde, que caminha para 100 mil mortos pela Covid-19, não se associando jamais ao genocídio e ao etnocídio de muitos seres humanos e suas ricas culturas.
Essas pessoas se juntam ao mesmo grupo daquele tipo de gente terraplanista e fundamentalista, falando até de boiada, sem esquecer o lapso reprovável sobre a linha do Equador, que, lamentavelmente, colocam-nos num corredor, ou caminho, em que uma multidão de pessoas é condenada às ambiguidades sombrias e atrozes, nas rugas da indignidade, que provavelmente permanecerão. Colocam-nos, ainda mais, na vergonhosa ignomínia, cujo preço é por demais elevado e desastroso, também desonroso e desrespeitoso, no que diz respeito ao bem-estar, no sonho da verdadeira civilização, aquela proclamada por São Bento de Núrsia.
Penso que São Bento quer falar ao nosso coração, para que possamos dizer um não à insensatez da indiferença e da insensibilidade, sobretudo quando o assunto é meio ambiente, e nele a Amazônia, com toda a sua beleza e complexidade, sem esquecer de que não se pode tolerar a realidade da saúde, que caminha para 100 mil mortos pela Covid-19, não se associando jamais ao genocídio e ao etnocídio de muitos seres humanos e suas ricas culturas.
São Bento é uma fonte de bênção e é patrimônio do mundo cristão. Com certeza ele quer nos inspirar no mesmo ideal de Jesus de Nazaré, numa realidade com acentuados traços de insensatez, terraplanismo e fundamentalismo. Que Deus nos dê a graça do equilíbrio, numa terna e afável compaixão para com o nosso mundo tão sofrido. Assim seja!
*Pároco de Santo
Afonso, Blogueiro, Escritor e integra a Academia Metropolitana de Letras de
Fortaleza (AMLEF).
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