Dom Helder há vinte e dois anos de morte
Sua missão
maior foi a compaixão luminosa
Foi um
pequeno grande de ascensão gloriosa
Nele a paz
tenaz se fez uma estrela-norte.
Eis o
timoneiro, o cavaleiro andante
Artesão
divino, sim, vigoroso e muito forte
Seu brilho e
sua ação, dimensão de porte
Mais que um
guerreiro, um artífice influente.
Seu
heroísmo, sem dúvida, como proposta
A luz no
abismo do egoísmo, isso lhe importa
Tolerância
demais pertinaz no autoritarismo.
Dele o
espírito harmonioso, o mais completo
Exímio
poeta, aventureiro do bem, ele gosta
Outro Dom
Quixote, seu sonho e passaporte!
*Pároco de
Santo Afonso, blogueiro, jornalista, escritor e integrante da
academia
Metropolitana de Letras de Fortaleza (AMLEF).
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