Pe. Geovane Saraiva*
A restauração humana na nova aliança, pelo sangue de Cristo, realmente é nova no Senhor Jesus, não pelos sacrifícios antigos, mas no consistente e definitivo sacrifício do próprio Deus, na total obediência e entrega do Filho.
Ele é aquele que ensina, na ação e na oração, a criatura humana, que encontra razões para viver, ensinando a necessidade da ação, que esta requer, e justifica a oração, sendo que dessa importância não se pode prescindir do procedimento das pessoas, ficando patente que a oração sem a ação desestabiliza a vida, que a ação sem a oração se torna inócua e improdutiva.
Santo Agostinho, como referencial nas Confissões, nos ajuda a compreender o mistério de amor acima citado: “Contempla-me nelas, para que não me louves mais do que sou. Julga-me, não pelo que os outros dizem de mim, mas pelo que eu digo nelas. Contempla-me nelas e vê o que fui, na realidade, quando estive abandonado a mim mesmo (…)”.
“Fazei isto em memória de mim” é a sonhada esperança dos filhos de Deus, na reunião em forma de refeição, mas de ação de graças, como ápice de toda celebração, desde o início até o fim. Eis a oração incessante ao Pai, com espaço para súplica: pela Igreja, pelas necessidades dos presentes e ausentes, dos vivos e falecidos.
A propósito da esperança na refeição, que não se esqueça de que a Arquidiocese de Olinda e Recife está em festa e divulga a programação do 18º Congresso Eucarístico Nacional, que será celebrado de 11 a 15 de novembro de 2022, com o tema “Pão em todas as mesas” e o lema “Repartiam o pão com alegria e não havia necessitados entre eles”.
*Pároco de Santo Afonso, blogueiro, jornalista, escritor, poeta e integrante da Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza (AMLEF).
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