Cidade do Vaticano, 15 nov (sirnoticias@hotmail.com) – Neste domingo, comentando o evangelho de Marcos que a liturgia propõe, sobre a “pela realização do Reino de Deus (cfr. Mc 13,24-32), Papa Francisco destacou que “o núcleo central do discurso escatológico de Jesus é Ele mesmo, o mistério de sua pessoa e de sua morte e ressurreição, e sua volta no final dos tempos. Explicando o texto evangélico o Santo Padre quis destacar:
1) A nossa meta final é o encontro com o Senhor Ressuscitado
Nós não esperamos um tempo ou um lugar, mas estamos indo ao encontro de uma pessoa: Jesus. Portanto, o problema não é “quando” acontecerem os sinais indicadores dos últimos tempos, mas de estarmos preparados. Não se trata nem sequer de saber “como” acontecerão estas coisas, mas “coo” devemos nos comportar, hoje, à espera das mesmas. Somos chamados a viver o presente, construindo o nosso futuro com serenidade e confiança em Deus. A parábola da figueira que brota as folhas, como sinal da chagada do verão (cfr vv. 28-29), deixa claro que a perspectiva do fim não nos tira da vida presente, mas ajuda a olhar nossos dias numa ótica de esperança.
2) A nossa esperança tem um rosto
O rosto do Senhor ressuscitado, que vem “com grande poder e glória” (v. 26), isto é manifesta seu amor crucificado e transfigurado na ressurreição. O triunfo de Jesus no final dos tempos será o triunfo da Cruz, a demonstração que o sacrifício de nós mesmos pelo amor do próximo, a imitação de Cristo, é o único poder vitorioso e o único ponto de garantia no meio das mudanças e das tragédias do mundo.
3) Jesus concentra a nossa atenção sobre o hoje da história
O Senhor Jesus não é só a meta da peregrinação terrena, mas é uma presença constante em nossa vida; por isso, quando fala do futuro, e nos endereça para ele, está sempre nos acompanhando no presente. Ele nos alerta contra os falsos profetas, contra os videntes que preveem próximo o fim do mundo, e contra o fatalismo. Quer afastar seus discípulos de cada época da curiosidade pelas datas, as previsões, os horóscopos, e contra a nossa atenção sobre o hoje da história. Nos pede – isso sim – que estejamos atentos e eu vigiemos, que excluamos tanto a impaciência como a sonolência, bem como das fugas adiante, como também para nãon ficarmos presos no tempo e na mundanidade.
[E aqui o Papa, como ele costuma fazer questionou os presentes: quantos de vocês leem o horóscopo todo dia? Não precisa responder Cada um responde para si! E insistiu em não se deixar levar por aquilo que se fala ou se noticia, mas em deixar-se orientar pela Palavra do Evangelho].
SIR
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