Quanto aos governos, estes são «acusados de mostrarem mais interesse em proteger as fronteiras dos seus Estados», do que os direitos dos «seus cidadãos ou dos que aí procuram refúgio ou oportunidades». Para a AI, tais situações estão a criar uma 'subclasse global': «demasiados governos cometem abusos de direitos humanos em nome do controlo da imigração, indo muito além das medidas legítimas de fiscalização fronteiriça», acredita Salil Shetty, secretário-geral da organização.
«Milhões de migrantes estão a ser empurrados para situações abusivas, incluindo trabalho forçado e abuso sexual, porque muitas das políticas anti-imigração conduzem a situações de exploração com total impunidade, alimentando-se de retóricas populistas que responsabilizam os refugiados e migrantes pelas dificuldades internas de cada país», sublinha Salil Shetty, citado em comunicado. A Amnistia Internacional registou ainda restrições à liberdade de expressão em pelo menos 101 países, e casos de tortura e maus tratos noutros 112. Uma nota positiva vai para a diminuição global da pena de morte.
Fátima Missionária
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