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sexta-feira, 28 de maio de 2021
quinta-feira, 27 de maio de 2021
Santíssima Trindade, mistério de amor
Pe. Geovane Saraiva*
A tarefa humana, no seu significado mais elevado e insubstituível, no bom desempenho de bem corresponder ao seu sagrado desígnio redentor, encanta infinitamente a criatura humana, que é devedora a Deus, no seu mistério inefável, voltado à humanidade, numa atenção amorosa e na solicitude paternal. Em Francisco de Assis vemos a docilidade do nosso Deus, uno e trino: “Torne-se luminoso em nós, Senhor, teu conhecimento, a fim de que possamos compreender a amplitude de teus benefícios, a extensão de tuas promessas, a sublimidade de tua majestade e a profundidade dos teus juízos”[3].
Na fonte de todo dom e todo bem, a Igreja estende e eleva seu olhar ao mistério primordial do cristianismo, a Trindade Santa, mas no renovado convite aos fiéis, de cantar os louvores de Deus: “Glória ao Pai, ao Filho, ao Espírito Santo, ao Deus que é, que era e que vem”. Na beleza do mistério da vida humana, que se possa contemplar a relação intrínseca e afeiçoada, em Deus, no mistério da Santíssima Trindade, na nossa condição existencial e contingente, porque Deus o quis, na sua imperscrutável providência. Eis o desafio: mergulhar na sua verdadeira sabedoria, que é dom de Deus, pela qual o homem fica predisposto e suscetível diante da vontade de agir, segundo o plano salvífico de Deus.
Jesus confia a seus discípulos a excelsa missão de fazer todos os povos conhecedores do seu santo nome, pelo batismo e pelo ensinamento do Evangelho, na sua ordem categórica de batizar: “Portanto, ide e fazei discípulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”[4]. E assim foi feito desde o início da Igreja. De fato, se entendeu; essa fórmula faz parte da forma essencial do sacramento, sem a qual ele não ocorre validamente, precisando que se administre na autoridade de Jesus.
Batizar em “nome de Jesus de Nazaré” quer expressar, sem deixar dúvida na sua definição, a consagração e marcar pelo referido sacramento naquele, cujo nome é pronunciado com persuasão, transparência e esmero. As três pessoas são nomeadas, evidentemente, no batismo como pessoas divinas, porque o batismo é uma consagração a Deus, que ao Filho e ao Espírito Santo é atribuída, na mesma dignidade do Pai, que sem dúvida alguma é Deus.
A despeito da Trindade Santa, os padres da Igreja concluíram o direito que o Filho e o Espírito Santo carregam consigo, que é a mesma essência do Pai, sendo, portanto, os três absolutamente iguais. Dúvidas constataram-se com frequência no decorrer da nossa civilização cristã, a partir da definição teológica acima, depois do Concílio de Niceia[5]. A partir da posição, ou crença, ou mesmo circunstância, essa definição teria sido inserida no Evangelho de São Mateus. Certamente ela é arcaica ou anacrônica e não corresponde ao que é autêntico e verdadeiro, sendo que os antigos manuscritos e traduções atestam o contrário, de um modo inequívoco.
Assim, convém que se diga: suas relações uns com os outros são consideradas como um todo, coiguais, coeternos e consubstanciais. Agora, “cada um é Deus, completo e inteiro”, sendo que toda a obra da criação e da graça é vista como uma única operação comum de todas as três pessoas divinas, que cada uma delas manifesta o que lhe é próprio na Trindade, de modo que todas as coisas são “a partir do Pai”, “através do Filho” e “no Espírito Santo”. Assim seja!
*Pároco de Santo Afonso, blogueiro, escritor e integrante da Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza (AMLEF).
[1] Denzinger – Hünerman. O Deus trino. Pág. 1252.
[2] Lorcheider, Aloísio Dom. Diante de Deus. Pág. 45.
[3] Cantalamessa, Raniero. Subindo ao Monte Sinai. Pág. 35.
[4] Cf. Mt 28, 19.
[5] Concílio de Niceia, 325.
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sexta-feira, 21 de maio de 2021
quinta-feira, 20 de maio de 2021
Pentecostes: o sopro de vida
Pe. Geovane Saraiva*
(CE 065 – Serra do Baturité). Fotografias na ladeira de Canindé/Aratuba-CE.
sexta-feira, 14 de maio de 2021
quinta-feira, 13 de maio de 2021
Charles de Foucauld e o deserto da vida
Padre Geovane Saraiva*
Oração: Dom Helder - Mystic and Gift of Peace
Father Geovane Saraiva Pastor of St. Alphonsus, Parquelândia - Fortaleza - CE
Prayer is not official.
Tr.: Daniel Godoy Lopes
Em espanhol:

Em francês:
Dom Helder: béatification et canonisation de votre mystique et don de la paix
Em português:
Oração: graças por intercessão de Dom Helder Câmara*
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Livro: Padre Geovane Saraiva |
terça-feira, 11 de maio de 2021
A melhor parte: livro do Pe. Geovane Saraiva
sábado, 8 de maio de 2021
Jamais se esquecer das mães
Na inesgotável bondade de Deus com a humanidade; no contexto eminentemente terno e afável, que jamais nos esqueçamos de nossas queridas mães.
Por Geovane Saraiva*
Que a seu exemplo, cresçamos na disposição de acolher o projeto amoroso de Deus. De Maria, e com ela, aprendamos a ouvir, no silêncio, a voz de Deus, sempre querendo falar, lá no mais profundo do nosso coração, e ao mesmo tempo agradecidos a Ele pelo dom da vida como um todo, voltando-nos, neste mês de maio, para nossas queridas mães: as vivas e as falecidas.
Maria, mulher que soube recorrer a quem podia socorrer diante da aflição, quando o vinho veio a faltar, indicou-nos, já naquela ocasião, a aflição e o caminho da cruz, inseparáveis da vida de nossas queridas mães. Como é maravilhoso ver o vigor e a força de uma mulher-mãe! “Maria, toda bela, toda pura, toda santa, a glória de Jerusalém, a alegria de Israel, a honra de seu povo, a nossa honra, garantindo o pleno êxito da redenção pela sua íntima participação na obra redentora de seu Filho". Na inesgotável bondade de Deus com a humanidade; no contexto eminentemente terno e afável, que jamais nos esqueçamos de nossas queridas mães.
Contemplamos o Senhor ressuscitado, lá no céu ao lado do Pai, mas com o nosso olhar voltado para a humanidade, direcionado para nossas queridas mães! Que elas participem de um convívio harmonioso, não só neste mês de maio, mas sempre, ofertando ao mundo muitos e bons frutos! Mães, parabéns!
*Pároco de Santo Afonso, blogueiro, escritor e integrante da Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza (AMLEF).
terça-feira, 4 de maio de 2021
Jesus de Nazaré, o filho do carpinteiro
Padre Geovane Saraiva*
Sendo real e histórico, e de condição humana, sem querer entrar naquele Jesus de Nazaré, o da fé, mas, sim, no filho do carpinteiro que viveu a mesma vida dos seres humanos sobre a terra, sua contribuição maior foi presentear Deus à humanidade. Como filho de Deus, tornou Deus visível, mas no sentido autêntico e verdadeiro, como na assertiva do teólogo Joseph Ratzinger: “Ele quer rasgar a cortina; ele quer saber o que acontecerá para escapar do mal e para ir ao encontro da salvação”. E enfatiza mais, a respeito das religiões: “Não estão apenas ordenadas para o futuro; as religiões procuram, de certo modo, levantar o véu do futuro. Elas são importantes precisamente porque sabem mediar sobre o que há de vir e podem, assim, indicar ao homem o caminho que deve tomar para não fracassar. Por isso é que praticamente todas as religiões desenvolveram formas de visão do futuro”1.
Jesus de Nazaré
falou em alto e bom tom no sentido da vida, da liberdade dos filhos de Deus, e
pelo anúncio do amor como bem maior e supremo, num não aos sinais de morte e
num sim à vida, ao clamar por justiça, fraternidade e paz, indo até as últimas
consequências. A bondade ilimitada de Jesus de Nazaré comprova os Evangelhos,
na característica determinante de seu coração, sensibilizado e compungido nas
dores da humanidade, como nos assegura o apóstolo Pedro: “Ele passou por toda
parte fazendo o bem a todos (At 10, 38); curou os doentes e se compadeceu dos
pecadores” (Mt 8, 16-17). Assim seja!
*Pároco de Santo Afonso, blogueiro,
escritor e integrante da Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza (AMLEF).
1 Joseph Ratzinger, Bento XVI, Jesus de Nazaré, p. 21
sábado, 1 de maio de 2021
Uma oração para ajudar a lutar contra a depressão
Heinrich Hofmann | Public Domain
Anna Ashkova - publicado em 30/04/21 https://pt.aleteia.org/
A oração é uma arma preciosa para evitar os momentos de escuridão. Se você se sentir deprimido você pode recitar a oração de Marie Noël
Em caso de cansaço ou tristeza repentina, reze ao Senhor a oração “Meu Deus que nos trazes água todos os dias” de Marie Noël, poetisa francesa e escritora profundamente católica.
Esta oração fervorosa e cheia de intensidade o ajudará a se livrar de toda depressão em favor da busca pela felicidade que se encontra em Deus.
Amém