quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Vigília é realizada em memória das vítimas

Comemorações de Ano Novo foram canceladas ou reduzidas na Indonésia em razão da tragédia.

Da BBC

Comemorações de Ano Novo foram canceladas ou reduzidas na Indonésia em razão da tragédia (Foto: Reuters/Athit Perawongmetha)Comemorações de Ano Novo foram canceladas ou reduzidas na Indonésia em razão da tragédia (Foto: Reuters/Athit Perawongmetha)
Uma vigília foi realizada na cidade indonésia de Surabaya em memória das vítimas do voo QZ8501 da AirAsia, que caiu no Mar de Java e não teria deixado sobreviventes.
Centenas de moradores e familiares dos passageiros e tripulantes acenderam velas e fizeram um minuto de silêncio para relembrar os mortos na tragédia.
O voo QZ8501, que transportava 162 pessoas de Surabaya, na Indonésia, a Cingapura, desapareceu no último domingo, 28. Destroços do avião foram localizados no Mar de Java na terça-feira, 30.
Sete corpos já foram retirados das águas, mas a operação de resgate acabou cancelada devido ao mau tempo.
A bordo do voo da AirAsia, havia 137 passageiros adultos, 17 crianças e um bebê, além de dois pilotos e cinco tripulantes.
A maioria das vítimas era de nacionalidade indonésia.
Centenas de pessoas, incluindo crianças, se reuniram para a vigília de Surabaya na noite desta quarta-feira.
O prefeito da cidade, Tri Rismaharini, afirmou: "Vamos rezar pelas famílias enlutadas daqueles que estavam a bordo do avião. Vamos rezar para que essa seja a última tragédia de Surabaya".
Todas as comemorações de Ano Novo na província de Java Oriental foram canceladas.
Na capital da Indonésia, Jakarta, moradores rezaram pelas vítimas durante a festa da virada para 2015. Várias outras cidades cancelaram ou reduziram as comemorações em memória dos mortos na tragédia aérea.
Mais cedo, os dois primeiros corpos retirados das águas foram enviados a Surabaya. Eles foram colocados em caixões com os números 001 e 002, já que ainda não foram identificados.
Segundo informações locais, os outros cinco corpos já estariam dentro de um navio em direção a um porto perto da cidade de Pangkalan Bun, na parte indonésia da ilha de Bornéu.
Quatro dos sete corpos são do sexo masculino e três do sexo feminino, um deles de uma aeromoça.
Autoridades solicitaram a familiares das vítimas amostras de DNA para ajudar a identificar os corpos.
As causas da queda da aeronave ainda não foram esclarecidas, mas a última comunicação com o controle de tráfego aéreo indica que o piloto havia feito um pedido para elevar a altitude da aeronave devido ao mau tempo na região. Pouco tempo depois, a comunicação com a aeronave foi interrompida.
A operação de busca culminou com a descoberta, na terça-feira, de partes da fuselagem da aeronave, bagagens e três corpos no estreito de Karimata, ao sudoeste da cidade de Pangkalan Bun.
Nesta quarta-feira, mais quatro corpos foram encontrados, antes de as buscas terem sido interrompidas devido ao mau tempo.
Ventos fortes e ondas de 2 metros de altura impediram a decolagem de helicópteros e o trabalho de mergulhadores.
Autoridades indonésias enviaram navios para buscar por destroços da aeronave. Elas esperam recuperar as caixas-pretas, que podem ajudar a esclarecer o que provocou o acidente.
Entrevistado pela agência de notícias Associated Press, um funcionário envolvido na operação de buscas afirmou que os corpos das vítimas podem acabar sendo arrastados para as praias, devido à forte correnteza.
"Parece que todos os destroços se moveram mais de 50 km em relação à localização de ontem (terça-feira)", afirmou o vice-comandante da Aeronáutica do país, Sunarbowo Sandi.
Embora liderada pela Indonésia, a operação de busca conta com a ajuda de outros países. O governo de Cingapura enviou navios equipados com sensores para detectar sinais emitidos das caixas-pretas do avião.
Malásia, Austrália e Tailândia também estão envolvidas, enquanto o porta-aviões americano USS Sampson foi enviado ao local do acidente.
Este é o primeiro acidente fatal envolvendo um avião da AirAsi
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Americano vira hit ao filmar descida de snowboard com câmera GoPro

Gravação foi feita em montanha no Japão.
Travis Rice conseguiu imagens incríveis na descida.

Do G1, em São Paulo

O americano Travis Rice ganhou destaque na web depois de filmar com uma câmera GoPro a desciada de snowboard em uma montanha no Japão. Apesar da dificuldade da descida, Rice segura a câmera firme e consegue imagens incríveis. Assista ao vídeo.
Travis Rice usou GoPro para filmar descida de snowboard no Japão (Foto: Reprodução/YouTube/GoPro)Travis Rice usou GoPro para filmar descida de snowboard no Japão (Foto: Reprodução/YouTube/GoPro)
Vídeo ganhou destaque no YouTube, com milhares de visualizações (Foto: Reprodução/YouTube/GoPro)Vídeo ganhou destaque no YouTube, com milhares de visualizações (Foto: Reprodução/YouTube/GoPro)

Madeira: Católicos vão ajudar vítimas da erupção vulcânica em Cabo Ver

Agência Ecclesia
 
 

Diocese do Funchal promove recolha de fundos no início de 2015

Funchal, Madeira, 31 dez 2014 (Ecclesia) – A Diocese do Funchal vai promover nos próximos dias 3 e 4 de janeiro uma recolha de fundos em favor das vítimas da erupção vulcânica na ilha cabo-verdiana do Fogo.
“A quadra do Natal tem sempre a marca da solidariedade e da fraternidade cristã, que se traduz em gestos concretos de presença e ajuda a quem mais precisa”, refere uma nota de imprensa enviada hoje à Agência ECCLESIA.
O vulcão da ilha do Fogo entrou em erupção a 23 de novembro, as duas povoações de Chã das Caldeiras, tendo destruído Portela e Bangaeira, deixando cerca de 1300 desalojados.
A chamada “Renúncia do Advento” deste ano vai ajudar uma das “dioceses irmãs” do Funchal, nos 500 anos de fundação desta Igreja local.
“Como é costume, a recolha das ofertas da “Renúncia do Advento” faz-se em todas as igrejas da Diocese, nos ofertórios das Missas da festa da Epifania do Senhor, que será no próximo dia 3 e 4 de janeiro”, acrescenta a nota de imprensa.
Os párocos que são convidados a explicar aos fiéis “o sentido positivo desta renúncia, como forma de penitência pessoal e serviço de amor fraterno e de comunhão e ajuda entre dioceses”.
OC

Paz e consagrados nas intenções de oração do Papa para janeiro


2014-12-30 Rádio Vaticana

Cidade do Vaticano (RV) - O ano de 2015 se abre com uma Intenção Universal de oração pela promoção da paz.
"Para que as pessoas de diferentes tradições religiosas e todos os homens de boa vontade colaborem na promoção da paz", diz o texto proposto pelo Papa ao Apostolado da Oração.
Em sua mensagem para o Dia Mundial da Paz, em 1º de janeiro de 2015, Francisco pede orações “a fim de que cessem as guerras, os conflitos e os inúmeros sofrimentos provocados quer pela mão do homem quer por velhas e novas epidemias e pelos efeitos devastadores das calamidades naturais. Rezo de modo particular para que, respondendo à nossa vocação comum de colaborar com Deus e com todas as pessoas de boa vontade para a promoção da concórdia e da paz no mundo, saibamos resistir à tentação de nos comportarmos de forma não digna da nossa humanidade”.
Ano da Vida Consagrada
Já a Intenção pela Evangelização é dedicada aos consagrados: "Para que, neste ano dedicado à vida consagrada, as consagradas e os consagrados descubram a alegria de seguir a Cristo e se dediquem zelosamente ao serviço dos pobres".
No dia 30 de novembro de 2014, foi dado início ao ano dedicado à Vida Consagrada, que só terminará em 2 de fevereiro de 2016. O Papa Francisco reconhece que a alegria do Evangelho caminha lado a lado com o serviço dos pobres, realizado por diversos corações generosos ao redor do mundo. Ele nos convida a rezar para a redescoberta dessa alegria, fruto do aprofundamento das raízes da vocação, e retornar ao primeiro chamado.
(BF)
(from Vatican Radio)

Médico deixa jaleco e sai pela noite para cuidar de moradores de rua

28/12/2014 23h23


Faz 23 anos que o médico Jim Withers sai, três vezes por semana, por Pittsburgh, procurando seus pacientes: os moradores de rua.


A gente sempre imagina um médico vestido todo de branco, arrumado, com um estetoscópio no pescoço, não é? Essa é a imagem clássica. Mas o médico que você vai conhecer largou o jaleco e mudou o jeito de se vestir para cuidar de moradores de rua em Pittsburgh, nos Estados Unidos.
“Ele me tirou da rua e Deus o abençoa por isso. Ele não quer que eu continue dormindo no chão, passando frio”, diz uma ex-moradora de rua.
Outro ex-morador de rua também fala de seus momentos mais difíceis.


“Eu desmaiei várias vezes. É assustador quando você sai e pensa que você pode morrer e seu corpo ficar semanas jogado”, revela Victor Harmend, morador do abrigo.
A vida deles e de muitos outros que viviam debaixo das pontes de uma cidade, no estado da Pensilvânia, nos Estados Unidos, foram salvas graças a Jim Withers.
Faz 23 anos que o médico sai, três vezes por semana, por Pittsburgh, procurando seus pacientes: os moradores de rua. No início, ele até se vestia como um deles.
“Eu sujei as minhas roupas, o meu cabelo. Eu achei que era importante, no começo, me conectar às pessoas não como um médico, mas como alguém da realidade deles. Depois de 5 ou 6 meses eu vi que não precisava mais me vestir daquele jeito. Eu podia me vestir normalmente que eles me aceitariam e eu aprendi como ser um médico de rua. Esse novo conceito”, afirma o doutor Jim Withers.
O doutor Withers fez das ruas uma sala de aula para muitos médicos e estudantes de medicina, que passaram a segui-lo nesta missão de ajudar os moradores de rua, exclusivamente pelo amor ao próximo e à profissão.
“Aqui é onde vivem as pessoas que estão sofrendo. É onde os cuidados médicos devem chegar. Nós temos que aprender e vir até eles”, destaca o médico.
O Fantástico acompanhou o doutor Withers durante uma noite nessa "missão" com os desabrigados. Está muito frio. E embaixo de uma ponte, várias pessoas estão abrigadas em barracas. O doutor Jim Withers sai perguntando: “Vocês estão precisando de alguma coisa?”
A primeira a responder foi Nicole. Ela tem fortes dores no joelho e não consegue dormir. É examinada e recebe os medicamentos de que precisa.
Outra moradora de rua, Amanda Petronio, saiu de sua barraca e foi ao nosso encontro quando ouviu a voz do doutor Withers. Ela está há dois meses na rua.
Amanda diz que graças ao doutor Withers, ela está tomando remédio para pressão e diabetes.
O Fantástico pergunta o que significa a presença dele. E ela responde: “É alguém que se importa comigo mais do que minha própria família”.
Com a ajuda da população e de voluntários, o doutor Withers já tratou 10 mil desabrigados, e tirou 1,2 mil pessoas das ruas.
“Não existem livros sobre isso, ninguém que te ensine isso. Então eu virei um médico de rua, coloquei remédios na minha mochila e comecei a ir às ruas, ouvir as pessoas que estavam deprimidas. Aqui eu tenho coisas para má digestão e dores. Aqui eu tenho loção para pele irritada e infecções. Material para fazer curativos e remédio para pressão. Eu carrego também meias, elas são muito importantes não só para proteger do frio, mas de infecções”, afirma o doutor Withers.
O Fantástico pergunta o que eles precisam mais: dos medicamentos ou às vezes uma atenção, uma conversa é mais importante?
“Eles precisam de esperança. Saber que as pessoas ainda se preocupam com eles. Que eles não estão sozinhos. Isso dá a eles coragem para tentar novamente”, responde o médico.
Foi o que aconteceu com David Mooey. Depois de viver 10 anos nas ruas, com pedras nos rins e depressão, recebeu o tratamento médico de que precisava.
“Eu achava que viveria embaixo da ponte para o resto da minha vida”, revela David Mooey, ex-morador de rua.
Hoje, ele está com os problemas de saúde controlados, e com auxílio do governo, há cinco meses saiu das ruas para um apartamento.
O Fantástico pergunta como ele define a ajuda que recebeu. “Uma libertação”, diz.
Para chamar a atenção da população da cidade para o seu projeto com os moradores de rua, o doutor Withers criou um memorial embaixo de uma ponte da cidade com o nome de todas as pessoas que morreram sem assistência.
Fantástico: É um tipo de protesto?
Doutor Withers: Sim, é para lembrar que existem seres humanos vivendo nestas condições, que estão morrendo por isso, e que não vamos esquecê-los.
Para isso acontecer, é preciso que muitos outros médicos sigam seu exemplo. Hoje, cerca de 80 grupos em diferentes países já praticam a medicina de rua. A missão do doutor Withers é espalhar esse serviço pelo mundo inteiro
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Homem é flagrado dormindo em praça de alimentação no litoral de SP

31/12/2014 13h01

Cena curiosa chamou a atenção de clientes em São Vicente.

Homem estava aparentemente embriagado e foi retirado pela segurança.

Cássio LyraDo G1 Santos

Homem chama atenção de curiosos ao dormir em praça de alimentação de hipermercado (Foto: Cássio Lyra/G1)Cena chamou a atenção de curiosos em praça de alimentação (Foto: Cássio Lyra/G1)
Uma cena curiosa chamou a atenção de clientes e funcionários de um hipermercado de São Vicente, no litoral de São Paulo, na noite desta terça-feira (30). Um homem foi flagrado dormindo em um dos bancos da praça de alimentação do estabelecimento. Testemunhas afirmaram que ele chegou por volta das 20h30 e se acomodou em um dos lugares para descansar.
Ainda de acordo com pessoas que estavam no local, o homem carregava duas garrafas de bebidas alcoólicas, que estavam vazias. Cerca de uma hora e meia depois, a administração e a segurança do hipermercado foram acionadas para pedir que ele se retirasse do local. Aparentemente embriagado e falando frases desconexas, ele deixou a praça de alimentação e foi embora.
Homem chama atenção de curiosos ao dormir em praça de alimentação de hipermercado (Foto: Cássio Lyra/G1)Homem foi retirado pela segurança do estabelecimento (Foto: Cássio Lyra/G1
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O Papa Francisco beija o joelho da estátua do menino Jesus ao chegar à Basílica de São Pedro

O Papa Francisco beija o joelho da estátua do menino Jesus ao chegar à Basílica de São Pedro, no Vaticano, para celebrar a tradicional missa de fim de ano. Veja mais fotos
O Papa Francisco beija o joelho da estátua do menino Jesus ao chegar à Basílica de São Pedro, no Vaticano, para celebrar a tradicional missa de fim de ano

Nascido de Mulher - Johan Konings

31 de dezembro de 2014

ROTEIRO HOMILÉTICO – 1º DE JANEIRO / 2014 – SANTA MARIA MÃE DE DEUS / B

1ª leitura (Nm 6,22-27) Bênção do ano novo sobre o povo – Na manhã da criação, Deus abençoou os seres humanos e os animais, dando-lhes alimento e força de vida (Gn 1,28-30). Paz na natureza e no mundo dos homens, eis a bênção de Deus. Para quem se coloca diante desta bênção, Deus deixa brilhar “a luz de sua face”, sua graciosa presença. Só Deus pode realmente abençoar, benzer, “dizer bem”; os humanos abençoam invocando o nome de Deus. * Cf. Sl 121[120],7-8; Dt 28,6; Sl 4,7; 122[121],6-7; Eclo 50,22-23 [20-21].

2ª leitura: (Gl 4,4-7) “Nascido de mulher, nascido sob a Lei” ­– Gl é a “carta da liberdade cristã”. Cristo veio para nos tornar livres (5,1), veio “sob a lei” passageira do A.T., para nos libertar dela. O Filho de Deus tornou-se nosso irmão, nele temos o Espírito do Pai. – Comemorando a vinda de Cristo, pensamos especialmente na “mulher” (4,4) que o integrou em nossa comunidade. * Cf . Ef 1,10; Rm 1,3; Jo 1,14; Rm 8,15-17; Jo 3,16-21.

Evangelho: (Lc 2,16-21) Adoração dos pastores, circuncisão e nome de Jesus – Dois assuntos: 1) os pastores ao presépio de Belém; 2) a circuncisão e imposição do nome (no 8º dia). Jesus sujeita-se à antiga Lei (cf. 2ª leitura). Recebe o nome dado pelo anjo (Lc 1,31-33; Mt 1,21; cf. Hb 1,4-5): “Javé salva”..

O mistério é indizível, inexprimível! Cabe a você, meu irmão, buscar um sincero diálogo...

Pe. Geovane Saraiva - Feliz 2015!
31/12/2014



Projeto Dom Helder Câmara Arte e Missão – Paróquia Santo Afonso

Formação - Regina Marshall no Diário do Nordeste:
A Paróquia Santo Afonso, através do Projeto Dom Helder Câmara Arte e Missão, oferece à comunidade cursos gratuitos de fotografia, violão, balé, jazz, percussão e solfejo, realizados na Casa de Formação Santo Afonso.
Objetivo: inclusão sócio-cultural

 Parquelândia – Fortaleza – CE 
 18/12/2014

Cientistas encontram indícios do fim dos maias no 'Grande Buraco Azul'

Atualizado em 31/12/2014 05h00

Pesquisa analisou composição de caverna submersa no Mar do Caribe.

Resultados corroboram tese de que grande seca acabou com civilização.

Do G1, em São Paulo

Grande Buraco Azul em Belize (Foto: U.S. Geological Survey)Grande Buraco Azul em Belize: sedimentos corroboram teoria de que fim da civilização maia está relacionado a uma seca severa (Foto: U.S. Geological Survey)
Novas análises feitas em minerais retirados da caverna submersa conhecida como o Grande Buraco Azul, em Belize, na América Central, dão pistas sobre os motivos que levaram ao fim da civilização maia. 
Os resultados do estudo, feito por pesquisadores da Universidade de Rice, no Texas, corroboram uma teoria já existente: a de que uma grande seca teria levado ao desaparecimento da sociedade maia.
A equipe de pesquisadores perfurou e coletou amostras de sedimentos encontrados no Grande Buraco Azul e nos recifes de coral dispostos ao redor da caverna. A composição dessas amostras foi analisada, principalmente em relação à quantidade de titânio e alumínio.
Grande Buraco Azul em Belize visto pela Nasa (Foto: Nasa/Divulgação)Grande Buraco Azul em Belize visto pela Nasa
(Foto: Nasa/Divulgação)
Em entrevista ao site americano "LiveScience", o geólogo Andre Droxler, da Universidade de Rice, explicou que a chuva corrói as rochas vulcâncias da região, que contém titânio, que é então transportado até o oceano. Por esse motivo, quantidades menores desse elemento nos sedimentos correspondem a períodos de menos chuva.
O que a análise dos sedimentos e dos corais demonstrou foi que houve um período de seca extrema entre 800 d.C e 900 d.C, que coincide com o momento em que a civilização maia começou a se desintegrar. A partir dessa época, eles entraram em declínio econômico e cultural, e perderam influência com a ascensão de outros povos, como os toltecas. Acabaram dominados pelos espanhóis.
Grande Buraco Azul
O grande círculo azul escuro no meio do mar turqueza do Caribe costuma atrair mergulhadores e turistas do mundo todo. Localizado no Atol de Recifes Lighthouse, a cerca de 50 milhas a leste da cidade de Belize, o buraco é um círculo quase perfeito, de cerca de 300 metros de diâmetro e 125 metros de profundidade. É visível inclusive do espaço – foi captado por um satélite da Nasa em março de 2009.
No início dos anos 1970, o famoso oceanógrafo Jacques Cousteau explorou seus túneis e estalactites. O Buraco Azul é parte da Reserva de Barreiras de Recifes de Belize, considerada Patrimônio da Humanidade pela Unesco.
Civilização Maia
A civilização maia dominou a península de Yucatán e o norte da América Central, onde atualmente ficam o sul do México, Belize, Guatemala e partes de Honduras e El Salvador. O auge desse povo foi entre os anos 800 e 1000 d.C.. A partir daí, eles entraram em declínio econômico e cultural, e perderam influência com a ascensão de outros povos, como os toltecas. Acabaram dominados pelos espanhóis, e ainda vivem na mesma região.
Pirâmide maia de Chichen Itza, no sul do México (Foto: Dennis Barbosa/G1)Pirâmide maia de Chichen Itza, no sul do México (Foto: Dennis Barbosa/G1)
Muro de pedra produzido pela civilização maia, em Belize (Foto: Divulgação/Douglas Kennett/"Science")Muro de pedra produzido pela civilização maia, em Belize (Foto: Divulgação/Douglas Kennett/"Science"
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Exemplo de paz e diplomacia dado pelo Papa


Sacerdote comenta o “Evangelho da Reconciliação”, destacando exemplo de paz e diplomacia dado pelo Santo Padre
Padre João Carlos Almeida, scj
Teólogo e educador
padre joaozinho Evangelho da Reconciliação
No dia 23 de maio de 2013 o Papa Francisco escreveu no Twitter:
Tenho levado o Evangelho da reconciliação e do amor aos ambientes onde vivo e trabalho?
Era uma sexta-feira do tempo pascal. O Papa vive intensamente a mística de ligar a fé com a vida, a liturgia com o dia-a-dia, a missa com a missão. Aos poucos ficaria muito claro que a celebração eucarística diária, logo pela manhã, é o momento alto do seu dia. Neste dia, por exemplo, certamente o evangelho de João 15,12-17 o inspirou: “Amai-vos uns aos outros”.
O Evangelho lido e meditado diariamente dá o tom para todos os seus afazeres, decisões e até mesmo orienta suas palavras. A breve homilia feita diariamente na Casa Santa Marta foi ganhando a atenção de todo o mundo. Até mesmo a imprensa secular começou a repercutir aquelas breves frases que têm o poder de destruir muros e construir pontes.
O Papa é também chamado de Pontífice, ou seja, alguém que tem a missão de construir pontes entre as pessoas, as culturas, as religiões, os cristãos e até mesmo da humanidade com Deus. Este é o sentido da mensagem que ele publicou neste dia. Devemos ter nos lábios e nas atitudes uma boa notícia de reconciliação. Ele tem moral para fazer esta proposta. Ao final de 2014 o Papa ganharia as manchetes como protagonistas da improvável reconciliação entre Estados Unidos e Cuba. Tentou também reconciliar o ocidente com o oriente, judeus e palestinos, idosos e jovens, homens e mulheres, leigos e clérigos. Seu jeito de viver o equilíbrio entre o vigor e a ternura o torna um profeta da paz.
Paz na Bíblia é mais do que ausência de conflitos. O shalom que Jesus tanto pregou significa viver a harmonia e a reconciliação com Deus, com a natureza, com os outros e consigo mesmo. É ser uma pessoa íntegra e integrada. Mas não é isso que vemos em nosso fragmentado mundo moderno. Reivindicamos as liberdades individuais e acabamos escravos de um egoísmo narcisista que tem como efeito colateral uma tremenda solidão. Outro efeito é a falta de cuidado com o jardim que Deus plantou desde as nossas origens. A natureza tem sido estuprada violentamente por queimadas irresponsáveis. Paradoxalmente amamos de modo saturado nossos gatos e cães mas esquecemos da vida em extinção. É comum levar o cãozinho no petshop e ver crianças pelas ruas, de pé no chão. Aqueles trinta reais alimentariam uma criança pobre por três dias.
Toda esta realidade está clara diante dos olhos da diplomacia do Papa Francisco. Ele transmite uma severa paz. Severa porque não cala a denúncia de tudo o que impede a reconciliação. Ele sabe que o apego aos bens produz injustiça e exclusão. Pior que isso é o apego ao cargo ou ao prestígio. Suas palavras são duras quando se dirige a líderes religiosos que fazem questão de ser cultuados. Chama isso de doença. E é mesmo. O poder pode corromper e tornar as pessoas medíocres e incapazes de exercer sua missão de humildade e serviço.
Podemos seguir o exemplo de Francisco e construir pontes de reconciliação com nossos familiares e amigos. Alguns podem estar do outro lado do muro da política, da cultura ou da religião. Por que não dar o primeiro passo?

Dia da Paz 2015: Mensagem do Papa apela «a fraternidade globalizada»

Agência Ecclesia
 
ACNUR
ACNUR

Frei Francisco Sales assinala necessidade de promover solidariedade entre povos

Lisboa, 31 dez 2014 (Ecclesia) – O assistente espiritual da Obra Católica das Migrações destaca a “pertinência” da mensagem do Papa para o Dia Mundial da Paz 2015, num mundo que vive em mobilidade onde deve existir “uma fraternidade globalizada”.
“É um tema muito pertinente para a situação que o mundo hoje vive de mobilidade humana que perpassa todas as sociedades, particularmente, os países que têm mais dificuldade quer a nível da crise económica como situações de guerras, violências, calamidades naturais”, destaca o padre Francisco Sales.
O religioso franciscano considera que é necessário haver “consciência” que hoje vive-se num mundo em mobilidade e, “mais do que nunca”, as pessoas procuram trabalho em qualquer país para “viverem com a dignidade que é própria do ser humano e dos filhos de Deus”.
O responsável assinala que a “facilidade de mobilidade” origina que as pessoas sujeitem-se a “esquemas de exploração” particularmente o “tráfico de pessoas e o trabalho verdadeiramente escravo”.
A mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial da Paz – Já não escravos mas irmãos – foi inspirada na carta de São Paulo a Filemón, a quem pedia que acolhe-se um escravo, que tinha fugido, como irmão porque este se tinha convertido aos cristianismo.
“Hoje, no cristianismo não pode haver exploração do homem pelo homem, a pessoa humana não pode ser vista como objeto que está ao serviço para ser usada como meio para atingir determinados fins”, desenvolve o frei Francisco Sales.
Á Agência ECCLESIA, o sacerdote destaca ainda o último subtítulo e número da mensagem – “Globalizar a fraternidade, não a escravidão nem a indiferença” – para explicar que num mundo global “onde tudo chega muito rapidamente” e com um “simples clique” se chega e contacta com “qualquer pessoa” é preciso promover “a solidariedade, a fraternidade”.
“Temos de tomar consciência que esta cultura materialista, que pôs o homem no fim da hierarquia dos valores, centra-se na questão económica, na ganância. A pessoa humana é um simples instrumento, um meio para atingir o lucro e é preciso que se faça a inversão de valores”, alerta o responsável.
Segundo o sacerdote franciscano, no “mundo desacreditado da política, das sociedades, da economia”, a “única voz credível” hoje é a do Papa e um dos sinais é a atenção que a Comunicação Social lhe dedica.
A análise do frei Francisco Sales, assistente espiritual da Obra Católica das Migrações, pode ser ouvida no primeiro dia de 2015, a partir das 22h45, na Antena 1 da rádio pública.
SN/CB