sexta-feira, 3 de maio de 2013

Religiosos repudiam tráfico de seres humanos


Participaram 58 missionários de 40 congregações religiosas presentes em Moçambique. No final do encontro, os participantes fizeram uma declaração na qual expressam o seu compromisso de combater o tráfego humano e a violência contra a mulher em Moçambique.

Durante os trabalhos, os participantes refletiram sobre os seguintes temas: A Lei da Terra, o Tráfico de Seres Humanos e a Violência contra a rapariga. Contou-se com a presença de especialistas: João Mosca, economista e acadêmico, Agostinho Serôdio Rotuto, Procurador Provincial-Chefe de Manica, Margarida Pascoa Guitunga e Joseph Matongo, ambos da Rede contra o tráfico de pessoas e abuso de crianças na África Austral (SANTAC).

Constataram que, no povo e nas comunidades, há um grande desconhecimento e consequente fraca aplicação da Declaração Universal dos Direitos Humanos, da Lei da Terra, da Lei de Tráfico de Seres humanos, como também de outros instrumentos legais afins, o que dificulta uma ação pastoral mais eficiente e efetiva em defesa da vida.

Chocados com o escândalo das injustiças sociais na forma de violação dos Direitos Humanos, os missionários fizeram uma declaração conjunta na qual repudiam fortemente o Tráfico de Seres Humanos, a Violência contra a rapariga e o desarreigo da terra que acontece nas comunidades; condenam todas as ações que levam a destruição da vida e da dignidade humana; denunciam a impunidade, a indiferença e cumplicidade que favorece os autores materiais e morais que perpetuam tais crimes.

Para isso, assumem o compromisso de desenvolver ações concretas para aumentar o conhecimento da Lei do Tráfico de Seres Humanos e da Lei da Terra, e a capacidade de prevenir e responder aos crimes relacionados contra os Direitos Humanos, a partir das comunidades onde atuam, unindo esforços para alcançar os valores do Reino de Deus; de paz, justiça e reconciliação em Moçambique, na região e no mundo.


Fátima Missionária

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