MUNDO
Ásia
Texto Juliana Batista | Foto Lusa | 29/06/2013 | 10:42
59 por cento das crianças entre os cinco e os 17 anos vivem e trabalham nas ruas
Num dos países mais pobres do mundo, os jesuítas vão construir duas escolas e um centro de formação para professores. Ao mesmo tempo, a ONG «Mãos Unidas» está a financiar um projeto que oferece educação e formação profissional a 150 jovens
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A Companhia de Jesus vai construir duas escolas, para diferentes graus de ensino, em Battambang, no Camboja. O novo projeto educativo prevê também um centro de formação para professores e uma residência para acolher os docentes em fase de formação. «Este projeto educativo é considerado muito importante para os jesuítas que atuam com os jovens», explica Ashley Evans, missionário e diretor do «Education Mission Leadership Team».
Depois de anos de avaliação e discernimento, «estamos muito felizes que o processo tenha início», acrescenta o sacerdote, num comunicado enviado à agência Fides. No Camboja, um dos países mais pobres do mundo, onde 40 por cento da população vive abaixo da linha da pobreza, muitas famílias veem-se obrigadas a vender os filhos para pagar as dívidas.
Consequentemente, 59 por cento das crianças, entre os cinco e os 17 anos, vivem e trabalham nas ruas, sendo que «muitas deixam» de frequentar a escola. As raparigas são as grandes vítimas desta problemática, uma vez que acabam por ser alvo de tráfico e exploração sexual.
Para ultrapassar este problema, a organização não governamental «Mãos Unidas» está a financiar um projeto que oferece educação e formação profissional a 150 jovens. Segundo a agência Fides, a iniciativa prevê cursos de alfabetização, sessões de informação sobre saúde, o tráfico de droga e os Direitos da Criança, além de visitas regulares às famílias.
Depois de anos de avaliação e discernimento, «estamos muito felizes que o processo tenha início», acrescenta o sacerdote, num comunicado enviado à agência Fides. No Camboja, um dos países mais pobres do mundo, onde 40 por cento da população vive abaixo da linha da pobreza, muitas famílias veem-se obrigadas a vender os filhos para pagar as dívidas.
Consequentemente, 59 por cento das crianças, entre os cinco e os 17 anos, vivem e trabalham nas ruas, sendo que «muitas deixam» de frequentar a escola. As raparigas são as grandes vítimas desta problemática, uma vez que acabam por ser alvo de tráfico e exploração sexual.
Para ultrapassar este problema, a organização não governamental «Mãos Unidas» está a financiar um projeto que oferece educação e formação profissional a 150 jovens. Segundo a agência Fides, a iniciativa prevê cursos de alfabetização, sessões de informação sobre saúde, o tráfico de droga e os Direitos da Criança, além de visitas regulares às famílias.
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