Cidade do Vaticano (RV) – No nosso espaço dedicado à Memória Histórica - 50 anos do Concílio Vaticano II -, vamos continuar a refletir sobre a relação do Movimento Teológico com a Modernidade, o que acabou por criar um ambiente propício para a convocação do Concílio. Hoje trataremos da entrada da História no pensamento teológico e da razão autônoma.
O Movimento que marcou mais fortemente o contexto teológico anterior ao Concílio, chamou-se “Nova teologia”. A plataforma de ação foi lançada por Jean Daniélou, em memorável artigo publicado na revista jesuíta ‘Études’ de Paris, onde descrevia as novas questões trazidas pela modernidade às quais a teologia deveria responder.
A teologia, segundo Daniélou, tinha uma tríplice exigência diante de si:
- Ela deveria tratar Deus como Deus, não como objeto, mas como Sujeito por excelência, que se manifesta quando e como Ele quer e, por conseqüência, ser primeiramente penetrada pelo espírito religioso;
- Ela deve responder às experiências da alma moderna e levar em conta as dimensões novas que a ciência e a história deram ao espaço e ao tempo, que a literatura e a filosofia deram à alma e à sociedade;
- Ela deve ser, enfim, uma atitude concreta diante da existência, uma resposta que engaja o homem inteiro, à luz interior de uma ação onde a vida se joga totalmente.
Neste contexto, o teólogo jesuíta Padre João Batista Libânio nos fala hoje sobre a influência da história na teologia e sobre a razão autônoma: RealAudioMP3
(JE)
Rádio Vaticano
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