"Apesar de a informação ser procurada, ela ainda é de difícil entendimento pelos consumidores", explica Ana Paula Bortoletto, nutricionista e pesquisadora do Idec. Foram ouvidas 807 mulheres em Porto Alegre, São Paulo, Goiânia e Salvador e revelou-se que os indicadores mais populares são quantidade de calorias, proteínas, sódio e carboidratos. Das mulheres ouvidas, um pouco mais de seis em dez mulheres disse ler, sempre ou às vezes, a tabela nutricional nos rótulos. O número é proporcional ao dar conta de que 40% entendem só parcialmente ou não entendem as informações.
O IDEAL
Desde 2006 é obrigatório divulgar as informações nutricionais dos produtos, seguindo o acordo de rotulagem do Mercosul. O Idec, no entanto, defende uma abordagem mais ousada, com a inclusão de alertas nas embalagens de produtos com altos teores de açúcares, sal ou gorduras. Outra possibilidade é o uso de cores que sinalizem claramente produtos que devem ser consumidos com cautela.
Para 78% das mulheres entrevistadas, as informações nutricionais poderiam ser mais compreensíveis, caso fossem em gráficos, como um semáforo nutricional. E ainda, 96% delas acham que frases de alerta ajudariam na escolha dos alimentos.
Redação O POVO Online
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