Profissionais da atenção primária e secundária, de todas as cidades cearenses, vão ser treinados por especialistas que participam do Congresso Brasileiro de Doenças Cerebrovasculares, que acontece no Centro de Eventos do Ceará (CEC). A ideia é formar multiplicadores atentos à problemática do AVC e ao tratamento qualificado aos pacientes acometidos pela doença.
Em todo o Estado são registrados, por ano, cerca de 18 mil casos da doença. Desses, somente 25% podem voltar a trabalhar Foto: Agência Diário/Kid Junior
A terapêutica para esses casos compreende três etapas: prevenção, tratamento e reabilitação. No primeiro caso procura-se evitar um primeiro episódio, através do controle de todos os fatores de risco. O tratamento procura reduzir a repercussão no tecido cerebral através do controle da hemorragia. O objetivo da reabilitação é permitir ao doente lidar e ultrapassar a sua incapacidade e tornar-se o mais independente possível.
O acidente vascular cerebral, é a doença que mais mata no mundo, superando até índices de infarto, câncer e da AIDS. Em mulheres, a doença mata mais que o câncer de mama e de colo de útero. Em homens, os índices superam os do câncer de próstata. Por ano, são 6 milhões de mortos em todo o Planeta, 68 mil deles, brasileiros; 4.208, cearenses, de acordo com o Núcleo de Informação e Análise, da Secretaria de Saúde do Estado.
No Estado
O Ceará tem registrado por ano cerca de 18 mil casos. Desses pacientes, 25% perderam a vida; 25% estão severamente incapacitados; 25% moderadamente incapacitados e somente 25% podem voltar ao trabalho, de acordo com informações do Comitê Estadual de Atenção às Doenças Cerebrovasculares.
Diário do Nordeste
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