Segundo IBGE, 396 mil pessoas moram em 509 favelas de Fortaleza.
31,6% dos moradores tem rendimento per capita até meio salário mínimo.
Fortaleza tem a segunda maior população residente em favela entre as cidades do Nordeste, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o instituto, 396.370 pessoas vivem em favelas em Fortaleza. Salvador tem o maior número entre as cidades do Nordeste, com 882.204 mil pessoas.
Além de Fortaleza, o IBGE constatou existência de favelas nas cidades cearenses de Aquiraz,Camocim, Caucaia, Granja, Guaiúba, Itaitinga, Juazeiro do Norte, Maracanaú, Maranguape,Pacatuba, Pentecoste, Quixadá e Senador Pompeu. Caucaia tem a segunda maior população habitante de favela no Ceará, com 18.301 moradores. Ainda de acordo com o IBGE, Fortaleza 509 favelas; Caucaia possui 23; e Guaiúba, seis.
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Os dados fazem parte do Censo Demográfico 2010 – Aglomerados Subnormais – Informações Territoriais. A pesquisa condira dados do censo de 2010, considerado o salário mínimo vigente no ano, R$ 510.
Nas favelas e outras áreas de habitação irregular do país, 31,6% dos moradores tinham rendimento domiciliar per capita até meio salário mínimo em 2010, enquanto nas demais áreas, o percentual era de 13,8%.
Quanto ao rendimento nominal domiciliar per capita maior que cinco salários mínimos, 0,9% da população moradora de aglomerados (assentamentos irregulares conhecidos como favelas, invasões, grotas, baixadas, comunidades, vilas, ressacas, mocambos e palafitas, entre outros) estava nesta faixa de rendimento, ao passo que, nos outros locais, este percentual chegava a 13,4%. “Este contrate se repetia em todas as regiões, sendo mais acentuada no Centro-Oeste, com 1,2% e 20,8%, respectivamente.”
Posses
Também foi comparada a posse de bens entre os moradores de favelas e das demais áreas dos municípios. O resultado, de acordo com o IBGE, indica uma “quase universalização” da geladeira e da televisão, com pequenas diferenças entre os dois tipos de áreas.
Também foi comparada a posse de bens entre os moradores de favelas e das demais áreas dos municípios. O resultado, de acordo com o IBGE, indica uma “quase universalização” da geladeira e da televisão, com pequenas diferenças entre os dois tipos de áreas.
A posse de motocicleta (11,3% nas demais áreas e 10,3% nos aglomerados subnormais) também é semelhante nos dois tipos de áreas.
Há diferenças também na posse de máquina de lavar roupa (41,4% nas favelas e 66,7% nas demais áreas), computador (27,8% e 55,6%, respectivamente) e computador com acesso à internet (20,2% e 48,0%).
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