sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Goteiras inundam um palácio da Copa

A arquibancada do estádio mais caro do Mundial de 2014 naufraga durante jogo feminino.


Brasil e Japão inauguraram, em maio, o Estádio Nacional de Brasília (Foto: Arquivo)
Das agências
O estádio mais caro dos doze que foram construídos ou remodelados para a Copa do Mundo de 2014 no Brasil, o Nacional de Brasília, tem goteiras no teto oito meses após ter sido terminado. A Secopa, a secretaria que administra o Estádio Nacional Mané Garrincha de Brasília, pedirá à companhia que o reconstruiu que explique a razão pela qual partes do teto deixaram passar água no amistoso do fim de semana entre as seleções de futebol feminino do Chile e do Brasil. O estádio custou 1.204 bilhão de reais.
Quase toda a parte baixa das arquibancadas estava inundada, segundo a imprensa local, embora a Secopa tenha minimizado o problema, argumentando que os vazamentos não eram sérios e que não afetariam o desenvolvimento das partidas na Copa.
Não há nada que comprometa o funcionamento do estádio ou a possibilidade de abrigar os eventos: "Como é um estádio novo, grandioso e complexo, alguns pontos estão sendo corrigidos e controlados, mas não há nada que comprometa o funcionamento do estádio ou a possibilidade de que abrigue eventos", explicou a Secopa em um comunicado.
O estádio, com capacidade para 73.000 espectadores, abrigará seis partidas durante o Mundial, entre elas um dos encontros das quartas de final e a definição do terceiro colocado. Foi inaugurado pela presidente Dilma Roussef, em maio, e, um mês depois, abrigou a partida de abertura da Copa das Confederações entre Brasil e Japão. Desde esse momento foi sede de 17 eventos importantes, entre eles várias partidas da primeira divisão local, disseram servidores públicos do estádio.
Não é o primeiro problema relacionado a um estádio brasileiro. Ao menos três dos seis estádios que devem ser finalizados para o Mundial serão entregues fora do prazo imposto pela FIFA. Além disso, cinco pessoas morreram enquanto trabalhavam em 12 estádios, entre eles um homem em Brasília. O estádio João Havelange no Rio de Janeiro teve que ser fechado meses atrás, seis anos após ter sido construído para os Jogos Panamericanos. Segundo os engenheiros que o visitaram, havia perigo de que o teto caísse em tempestades com ventos fortes. Está previsto que os trabalhos de reparo demore 18 meses. O estádio deve estar pronto para os Jogos Olímpicos de 2016.
Redação Dom Total

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