A situação na Crimeia piora devido às ações das Forças Armadas da Rússia na região
O Parlamento da Ucrânia aprovou hoje (13) resolução que pede às Nações Unidas (ONU) que debata com urgência a situação da Crimeia, depois do que tem sido considerado um "ato de agressão" feito pela Rússia. Aprovado com 250 votos dos 330 deputados presentes, o documento assinala que apesar da moderação e da contenção dos órgãos de poder e das Forças Armadas da Ucrânia, a situação na Crimeia piora devido às ações das Forças Armadas da Rússia e das frotas no Mar Negro.
"Na prática, trata-se de um ato de agressão, não provocado, da Federação Russa contra a Ucrânia", segundo o documento.
O Parlamento pede que a ONU examine com urgência a situação na Crimeia, criada pelo que se entende como "violações flagrantes" dos princípios fundamentais do direito internacional contidos na Carta da da organização. Na mesma resolução, os deputados informaram que a Ucrânia reserva-se o direito de pedir a ajuda de qualquer Estado ou sistema regional de segurança coletiva para estabelecer a sua soberania e integridade regional.
O Legislativo ucraniano aprovou também nesta quinta-feira a criação de uma guarda nacional com 60 mil voluntários, que poderá fazer face às ameaças expansionistas da Rússia. Com 262 votos, a Casa criou essa guarda dias antes do referendo aprovado pelo Parlamento da Crimeia, marcado para o próximo domingo (16).
A crise na Ucrânia começou em novembro do ano passado, quando o presidente deposto Viktor Ianukóvitch adiou a assinatura um acordo de associação com a União Europeia e promoveu uma aproximação com Rússia.
Agência Brasil
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