terça-feira, 13 de maio de 2014

Caminho para a plenitude

Há no homem um indispensável dinamismo que o impele para um futuro de esperança.
Por Tarcisio Padilha Junior*
Para o apóstolo Paulo, o corpo não é o tronco anatomicamente distinto da cabeça, é a pessoa inteira nas suas relações com os outros e com o mundo circundante no qual se encontra integrado. Quando diz que a Igreja é o corpo de Cristo, Paulo tem sempre presente uma comunidade particular.
Daí o apóstolo afirmar que a comunidade é a maneira pela qual Cristo se faz presente na história. O amor entre os membros de uma comunidade não estabelece apenas um bom entendimento entre eles mesmos, senão que eleva essa amizade a sacramento da presença eficaz de Cristo ressuscitado.
Não obstante as fraquezas históricas, a Igreja é o lugar onde irrompe neste mundo a vida de Deus. Ela possui uma espécie de personalidade que lhe permite estar diante do Senhor e responder ao seu amor e chamado. Animada pela esperança, a Igreja nos aparece como o povo de Deus em caminho para a plenitude.
Há atualmente no homem um indispensável dinamismo que o impele para um futuro de esperança. Sente-se o homem impelido a um futuro no qual espera encontrar o cumprimento do próprio anseio de plenitude numa sempre renovada relação consigo mesmo, com os outros, e com o mundo.
O Concílio Vaticano II afirma que “a esperança não diminui a importância das tarefas terrestres, mas antes apoia o seu cumprimento com motivos novos”. Todo cristão tem um caminho a percorrer antes de abandonar-se em Deus na maior confiança, um caminho que tem de ser provado.
Sendo a primeira e a mais perfeita discípula de Cristo, Maria tem um valor universal e permanente para todos nós. A fé de Maria é de uma grande simplicidade e pureza e corresponde ao movimento de fé que também nós experimentamos. O amor de Maria não existe para si, é totalmente para Deus.
* Tarcisio Padilha Junior é engenheiro.

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