sexta-feira, 16 de maio de 2014

“GRUPO DOM HELDER”

Segundo encontro, 8 de maio de 2014, Seminário da Prainha
Presentes: Dra. Maria Celeste Aragão - Padre Antônio Almir Magalhães de Oliveira - Padre Marcos Passerini - Adriano de Holanda Ribeiro - Geraldo Frencken.

Observamos que diversos membros do “Grupo Dom Helder” foram impedidos, lamentavelmente, de participar deste encontro, em razão de compromissos inadiáveis.
Assunto principal     
No dia 27 de agosto lembraremos que já se passaram 15 anos do falecimento de Dom Helder. Conversamos a respeito da proposta de promovermos nos dias 27, 28 e (talvez) 29 de agosto uma série de palestras – reflexões a respeito do Dom.

            Para a primeira noite já havia sido acertada, anterior à reunião, uma palestra a ser proferida por Lucy da Silva Pina Neta, Historiadora do Memorial Dom Helder Camara, Recife, mestra em Ciências da Religião. Ele propõe como tema: “PAPA FRANCISCO: A CONCRETIZAÇÃO DO MODELO DE RELIGIOSIDADE MÍSTICA DE DOM HELDER”. Ela apresentará, em primeiro plano, um pouco da “trajetória” desde a escolha pelo sacerdócio até a experiência como arcebispo de Olinda e Recife e, em seguida, dedicará um pouco de tempo às anotações e relações de Dom Helder com o Pontificado, indicando Francisco como a concretização dessa relação.

            Para a segunda noite foram sugeridos diversos nomes, mas a optou-se, em primeiro plano, por Eduardo Hoornaert. Em contato com ele, nesta segunda-feira, foi lhe enviado o convite: “ [...] Propomos convidá-lo para nos ajudar numa reflexão durante a segunda noite. O tema ainda não está totalmente definido. Mas gostaríamos que você abordasse o seguinte (formulação provisória): “O SONHO DE UM MUNDO MELHOR, EXPRESSO NA DINÂMICA DA FÉ, CONCRETIZADO E TESTEMUNHADO POR HELDER CAMARA, ALOÍSIO LORSCHEIDER, TOMÁS BALDUÍNO, E OUTROS”. Considero importante sairmos do mundo restrito da igreja e nos interrogarmos qual efeito, qual influência reais estes homens tiveram ou têm na vida da sociedade, na vida real das pessoas, qual grau de conhecimento e de aceitação, etc., qual legado deles que penetrou, ou penetra, no cotidiano etc. (“sal da terra, luz do mundo”).”

            Eduardo respondeu: Parabéns por essa iniciativa no sentido de dar maior ‘visibilidade’ a Helder Câmara. Depois que o regime militar e a própria organização eclesiástica resolveram ‘invisibilizar’ o homem, ele nunca mais emergiu de verdade e não está avaliado em conformidade com o valor que efetivamente tem, não só para a igreja, mas para a sociedade em geral. Isso para dizer que acho a iniciativa de vocês mais do que oportuna. Ela é necessária.
É uma honra para mim poder colaborar. O tema que proponho, seguindo sua sugestão, é exatamente o que você realça também: ‘sal da terra, luz do mundo’, além da igreja e mesmo do universo religioso como tal. Sugiro o seguinte título para uma fala minha: “HELDER CÂMARA, UM HOMEM UNIVERSAL: PARA ALÉM DA IGREJA E DA RELIGIÃO”. Para realçar o valor universal de HC, proponho retirar a palavra ‘Dom’, que é carinhosa, mas de qualquer modo restringe e particulariza. Helder Câmara ao lado de Gandhi, Mandela: eis o lugar apropriado. Sem atributos, sem titulações. Modelos a apontar horizontes novos.”

            Para a terceira noite foi ventilada a ideia de uma mesa redonda, mas há necessidade de refletirmos mais sobre esta questão.

            Além deste assunto principal, houve ainda algumas comunicações:

1)      Já foi feito contato com a coordenação do Centro Pastoral, a fim de podermos ocupar algum espaço nas noites “helderianas”. Foi aceito e agendado.
2)      Foi feito contato com a Diretora do Museu do Ceará, propondo um encontro com ela a fim de conversarmos sobre a possibilidade de alguma parceria (espaço). Ainda não houve retorno.

Decidimos, em fim, realizarmos nosso próximo encontro no dia 9 de junho, às 15:00 no Seminário da Prainha, para o qual todos somos convidados.


            Comunico ainda que o nosso grupo será enriquecido com mais três participantes: Professor Vasco Arruda (inspirado após visita à Igreja das Fronteiras no Recife), Sandra Maria Silva Forte (coordenadora de um projeto na inspiração de Dom Helder – Caucaia) e Maria Esther Barbosa (representante de “O GRUPO e, naqueles tempos, membro da “família Mecejanense”. Sejam bem-vindos e sintam-se convidados para o nosso próximo encontro.


“UM DOS MEUS ANSEIOS DE CHEGAR AO INFINITO É A ESPERANÇA DE QUE,
AO MENOS LÁ, AS PARALELAS SE ENCONTREM!” (H.C.)


Fortaleza, 15 de maio de 2014,

Geraldo Frencken

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