O Senhor Ressuscitado quer ser, através de nós, a Igreja viva e ativa, que unidos e alimentados por sua graça, do ponto de vista da fé, nos tornamos seus seguidores apaixonados e autênticos. Por isso mesmo, a fecundidade de nossa vida, tem sua origem no fato de ser o próprio Jesus Cristo o verdadeiro alimento, que compreendemos com clareza na alegoria do ramo que é sustentado pela seiva do tronco, no qual está unido (cf. Jo 15, 1-8).
Aqui entra o caminho percorrido pelo testemunho da caridade, alimentado na força do Evangelho e da Eucaristia. Alimentado pela esperança de que devemos caminhar e viver na alegria, construindo a nossa própria história, tendo por base a fé. Viver o nosso Batismo é mostrar ao mundo que o cristianismo não é somente “leis e normas", mas algo extremamente profundo, belo e maravilhoso. Daí a vontade de viver, numa busca de transformação, pessoal e comunitária. Como seria bom, se o nosso batismo fosse uma grande profecia, a exemplo de tantos irmãos que nos precederam.
Recebi um presente, neste dia 08 de maio de 2012, do casal José Maria e Cileide, gente da melhor estirpe, um belo maravilhoso livro do Padre Gilberto Paiva, com seguinte título: A Vice-Província Redentorista de Fortaleza. Livro que conta a história dos cinquenta anos da chegada dos Missionários Redentoristas Irlandeses (1960-2010). Eles pisaram no solo brasileiro pela primeira vez no dia 7 de maio de 1960, quando o navio atracou no porto do Rio de Janeiro.
Segundo Padre Bernardo Holmes, ao apresentar a obra de 736 páginas, dos Missionários Redentoristas, faz a seguinte afirmação: “Vieram com muita coragem, criatividade, energia e esperança. Vieram também com o sangue quente!” Diz mais: “Aqui está o resultado desse grande mutirão. Tem muita coisa. E certamente está faltando muito coisa (...)”, apesar da volumosa obra. “Quem verdadeiramente encontrou Cristo, não pode guardá-lo para si; tem de anunciá-lo” (cf. João Paulo II, NMI, 50).
Foi o que fizeram nossos queridos Irmãos Redentoristas, nos cinquenta anos de história, narrada e muito bem narrada, neste trabalho, que segundo o atual Vice-Provincial, Padre Eridian Gonçalves de Lima, “Constitui-se uma fonte de memórias. Através dele, o leitor entra em contato com a realidade atual da Vice-Província de Fortaleza e acompanha os desafios enfrentados pelos primeiros missionários, jovens irlandeses, recém-ordenados, que, imbuídos do verdadeiro espírito missionário, atravessaram o Atlântico deixando para trás familiares, amigos e todo um modo de vida (...). Pense numa obra enriquecedora, que com certeza, se perpetuará na história da nossa cidade de Fortaleza e do nosso Estado do Ceará.
*Padre da Arquidiocese de Fortaleza, escritor,
colunista, blogueiro, membro da Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza,
da Academia de Letras dos Municípios do Estado Ceará (ALMECE) e Vice-Presidente
da Previdência Sacerdotal - Pároco de Santo Afonso - geovanesaraiva@gmail.com
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