10/10/2014 | domtotal.com
Nesta sexta (10), Carlos Ávila fala sobre o compositor, maestro, pianista, cantor, arranjador e violonista Tom Jobim.
Por Carlos Ávila
Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim, conhecido por todos como Tom Jobim (1927/1994), nos deixou há vinte anos. O “maestro soberano” faz falta. Nossa música popular não é mais a mesma sem ele, sem a sua criatividade e a sua competência, sem a sua classe e a suajoie de vivre tipicamente carioca. Sua obra está à altura dos maiores cancionistas do século 20 – um Cole Porter ou um Gershwin, por exemplo. Jobim foi um músico completo (compositor, arranjador, pianista/violonista; e ainda improvisou-se cantor), uma figura rara em se tratando de MPB, assim como Pixinguinha.
Tom chegou “armado” para produzir a sua música. Estudou piano, primeiramente, com o maestro Koellreuter (o alemão que trouxe a música dodecafônica para o Brasil); depois com Lúcia Branco (com quem estudaram também os pianistas Arthur Moreira Lima e Nelson Freire) e com o espanhol Tomás Teran, que se radicou no Brasil. Nos estudos, “descobriu” Chopin e Debussy, e se apaixonou pela obra de Villa-Lobos, que chegou a conhecer. Somou a isso a audição de sambas e choros da velha guarda (Noel, Pixinguinha e outros) e o melhor do jazz norte-americano; a prática dos arranjos na gravadora Continental (com ensinamentos e toques de Radamés Gnattali) e o contato com Ary Barroso, Caymmi e muita gente mais. Depois deu o salto para a criação da bossa-nova ao lado de João Gilberto e dos parceiros Vinicius de Moraes e Newton Mendonça – uma grande geração (insuperável até hoje).
Clique aqui, acesse o Blog Cultura e confira o texto na íntegra!
Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim, conhecido por todos como Tom Jobim (1927/1994), nos deixou há vinte anos. O “maestro soberano” faz falta. Nossa música popular não é mais a mesma sem ele, sem a sua criatividade e a sua competência, sem a sua classe e a suajoie de vivre tipicamente carioca. Sua obra está à altura dos maiores cancionistas do século 20 – um Cole Porter ou um Gershwin, por exemplo. Jobim foi um músico completo (compositor, arranjador, pianista/violonista; e ainda improvisou-se cantor), uma figura rara em se tratando de MPB, assim como Pixinguinha.
Tom chegou “armado” para produzir a sua música. Estudou piano, primeiramente, com o maestro Koellreuter (o alemão que trouxe a música dodecafônica para o Brasil); depois com Lúcia Branco (com quem estudaram também os pianistas Arthur Moreira Lima e Nelson Freire) e com o espanhol Tomás Teran, que se radicou no Brasil. Nos estudos, “descobriu” Chopin e Debussy, e se apaixonou pela obra de Villa-Lobos, que chegou a conhecer. Somou a isso a audição de sambas e choros da velha guarda (Noel, Pixinguinha e outros) e o melhor do jazz norte-americano; a prática dos arranjos na gravadora Continental (com ensinamentos e toques de Radamés Gnattali) e o contato com Ary Barroso, Caymmi e muita gente mais. Depois deu o salto para a criação da bossa-nova ao lado de João Gilberto e dos parceiros Vinicius de Moraes e Newton Mendonça – uma grande geração (insuperável até hoje).
Clique aqui, acesse o Blog Cultura e confira o texto na íntegra!
Nenhum comentário:
Postar um comentário