Roma (RV) – A Congregação das Carmelitas Missionárias de Santa Teresa do Menino Jesus está reunida em Focene, nas proximidades da capital, para o seu Capítulo Geral. Além das noviças em formação, hoje as religiosas são 268, espalhadas pelo mundo. Uma delas é a Irmã Ronilce Mendes da Silva, em Roma há 6 anos como membro do Conselho Geral da Congregação.
“Nós estamos reunidas desde 1º de novembro, até o dia 15. o acontecimento do Capítulo é justamente trazer presente todo o trabalho realizado na preparação de um ano. depois, a programação para os próximos 6 anos. Nós estamos refletindo o tema “Ser missionária em missão, e fazer discípulos a todos os povos”. Estamos focando esta dimensão do nosso carisma, a dimensão missionária, e estamos também projetando, focalizando este aspecto de nossa missão. Nós trabalhamos como missionárias na educação, serviço social e nas frentes missionárias, como exemplo, a presença de Irmã Irene na Amazônia, temos comunidades inseridas nas paróquias... esta é a nossa missão em todos os lugares, segundo a realidade de cada país”.
O Brasil, e especialmente a Amazônia, marcaram presença no Capítulo graças à presença de Irmã Irene Lopes, que junto à CNBB, é assessora da Comissão Episcopal Pastoral para a Amazônia. Irmã Irene apresentou o seu trabalho às irmãs, despertando interesse:
“Apresentei todos os projetos, o que fazemos na Amazônia; qual o objetivo da Igreja do Brasil com este trabalho, como é a nossa presença na Amazônia como bispos, religiosos, também a minha presença... foi dado espaço durante o Capítulo e agora, há muitas candidatas a irem para a Amazônia. Foi um trabalho muito bom e acredito que isso vai dar muitos frutos para nós, como Congregação. Um dos objetivos foi apresentar o meu trabalho na Comissão e na CNBB. Apresentei toda a realidade, a questão dos nossos desafios. Comecei falando sobre o Papa, que diz que temos que ser missionários em saída e não missionários dentro de casa. Nós, como carmelitas missionárias, devemos ser missionárias hoje. Coloquei a realidade dos desafios da Igreja na Amazônia, uma solicitação também do Papa”.
A assessora da Comissão Episcopal Pastoral para a Amazônia explicou às participantes do Capítulo também a triste realidade do tráfico humano na Amazônia.
“Aproveitei este momento para falar também sobre a realidade do tráfico humano, que ali é muito forte, principalmente porque a Amazônia está toda cercada por fronteiras. Aproveitei para abordar esta questão, que é pensada durante todo o ano pela Igreja no Brasil. Também falei de questões como juventude, educação, saúde e grandes projetos; todas situações precárias na Amazônia. Temos percebido que isto tem crescido, realidades como o desmatamento.. procurei partilhar isto tudo com as minhas irmãs aqui”.
Ouça a reportagem completa clicando acima.
(CM)
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