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Cidade do México (RV) - As 43 horas de oração e jejum pelos 43 estudantes desaparecidos em Ayotzinapa terminam nesta quinta-feira (6). Desde terça (4), a “Jornada Ecumênica de Solidariedade” com as famílias dos estudantes desaparecidos, também mobiliza grupos de direitos humanos, estudos ecumênicos, defensores do migrante e do refugiado, capelães, a Conferência dos Religiosos Superiores e o Instituto de Formação Teológica Intercongregacional do México, igrejas e movimentos pela Paz, Justiça e Dignidade, além do Observatório Eclesial e do Serviço de Assessoria e Paz.Todos quiseram compartilhar com as famílias, os estudantes e os grupos sociais, a indignação perante essa situação e a outros eventos que tem levado o país ao homicídio e ao desaparecimento de milhares de pessoas.
Segundo o comunicado à Agência Fides, “a iniciativa é um modo de alimentar a nossa esperança contra a apatia, o medo, a morte e a impunidade. Nós nos unimos a vários movimentos sociais que emergem para o empenho civil pela paz e os direitos humanos, em particular, das pessoas menos favorecidas”. Milhares de pessoas se uniram à iniciativa, que cresceu com o passar das horas através das redes sociais, e que se acontece na praça principal de Cidade do México.
Na quarta-feira (5), nas ruas da capital, milhares de pessoas protestaram em marcha exigindo o regresso, em segurança, dos 43 estudantes desaparecidos. Segundo a Agência Euronews, desde ontem as universidades também pararam por 72 horas em greve geral, para que o governo aumente os esforços para encontrá-los. (AC)
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