Empresário sem vínculo com a USP é o dono do drone.
Vigilante havia guardado drone em armário, explicou setor de vigilância.
O drone encontrado perto de um dos prédios da Cidade Universitária na terça-feira (24) já foi entregue ao dono, informou ao G1 nesta quinta (26) a Seção de Vigilância dos Serviços Gerais da FFLCH, a Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP). O objeto, encontrado por uma caloura do curso de Letras, inspirou uma série de hipóteses nos últimos dois dias, e chegou a "desaparecer" dos registros oficiais da faculdade durante a manhã de quarta-feira.
O mistério, porém, foi solucionado no fim da tarde. Segundo Francisco Teles Alves, chefe da seção, como o objeto tinha valor alto, a equipe de segurança que o recebeu não seguiu o protocolo normal, e guardou o equipamento dentro de um armário com chave.
Segundo ele, o líder da empresa de segurança informou que o vigilante de plantão guardou o drone" dentro de um armário fechado, e que o proprietário teria ligado pra ele solicitando a guarda do respectivo drone pois ele viria buscar".
A seção confirmou, às 9h desta quinta, que o dono já retirou o drone. Ele é um empresário sem vínculo com a USP, que escolheu a Cidade Universitária para pilotar o equipamento. Fabricado por uma marca chinesa, esse modelo de quadricóptero ganhou popularidade por permitir a instalação fácil de câmeras como a GoPro, para a captura de imagens aéreas, e pode custar entre R$ 2,5 mil e mais de R$ 6 mil em sites de compra na internet.
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Aluna encontrou drone
A estudante de letras Olga Roschel, de 20 anos, foi quem encontrou o objeto, em meio a um gramado em um dos prédios da FFLCH. Ela estava na aula, por volta das 10h de terça, quando notou a queda de um galho de árvore, e depois avistou um objeto brando. Às 12h, quando saiu da sala e foi até o local, se deparou com o drone.
A estudante de letras Olga Roschel, de 20 anos, foi quem encontrou o objeto, em meio a um gramado em um dos prédios da FFLCH. Ela estava na aula, por volta das 10h de terça, quando notou a queda de um galho de árvore, e depois avistou um objeto brando. Às 12h, quando saiu da sala e foi até o local, se deparou com o drone.
Ela conta que deixou o objeto com um segurança na recepção do prédio e preencheu um papel sobre o objeto. Segundo a estudante, o segurança chegou a cadastrar o objeto perdido como "helicóptero", mas depois incluiu a informação de que era um drone, a pedido da jovem.
Pouco depois, ela publicou em seu perfil no Facebook a foto do equipamento
Achados e perdidos
O procedimento de recepção de objetos perdidos na FFLCH é seguido à risca pelos funcionários, segundo Teles Alves. O primeiro passo é o preenchimento de um formulário com detalhes sobre o objeto e dados da pessoa que o encontrou. Além desse documento avulso, os seguranças e demais funcionários da FFLCH também mantêm um caderno onde um resumo dos objetos que foram parara lá é incluído todos os dias.
O procedimento de recepção de objetos perdidos na FFLCH é seguido à risca pelos funcionários, segundo Teles Alves. O primeiro passo é o preenchimento de um formulário com detalhes sobre o objeto e dados da pessoa que o encontrou. Além desse documento avulso, os seguranças e demais funcionários da FFLCH também mantêm um caderno onde um resumo dos objetos que foram parara lá é incluído todos os dias.
Nas páginas referentes ao dia 24 de março, há anotações, por exemplo, sobre o retorno de um anel turquesa às mãos da dona. Mas nenhum drone ou helicóptero. De acordo com a Seção de Vigilância, o registro foi feito no caderno na tarde de quarta (25).
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