As defesas dos dois países apresentaram seus argumentos sobre a objeção do Chile.
O chanceler chileno, Heraldo Muñoz, chamou de "confusa" a alegação apresentada pela Bolívia à Corte Internacional de Justiça (CIJ) contra a objeção do Chile à jurisdição desse tribunal na reivindicação marítima boliviana.
"A confusão nos argumentos bolivianos espanta. Eles têm permanentemente mudado de tese e objetivos", disse Muñoz, em uma entrevista publicada neste domingo pelo jornal El Mercurio.
As defesas dos dois países apresentaram seus argumentos orais da semana sobre a objeção do Chile sobre a jurisdição da CIJ na demanda boliviana, que visa forçar o Chile a negociar o acesso soberano ao mar em seu favor, após perder seu litoral em uma guerra travada no final do século XIX.
"Enquanto a ação pede acesso totalmente soberano ao mar, agora falam de outras fórmulas, incluindo uma área especial que não está definida. Há muita inconsistência", disse o ministro chileno.
O Chile argumenta que todas as consequências da guerra com a Bolívia foram resolvidas por um tratado de paz assinado em 1904, e que Haia só pode resolver disputas territoriais posteriores a 1948.
Muñoz destacou a defesa exibida por seu país em Haia, que, segundo ele, teria enfraquecido a tese da Bolívia, que a seu entender visa "mascarar sua tentativa de ignorar o Tratado de Paz e Amizade de 1904".
Ambos os países devem esperar pelo menos até o final do ano para conhecer a decisão da CIJ sobre a objeção do Chile, que será vinculante e definirá se há competência para julgar a reivindicação marítima boliviana.
O ministro das Relações Exteriores do Chile disse que durante este tempo o diálogo com a Bolívia estará aberto sobre temas como economia, cultura e infra-estrutura, mas negou conversa sobre a saída marítima.
"O Chile continuará com sua política decisiva de defender seus interesses nacionais", garantiu.
Chile e Bolívia não têm relações diplomáticas desde 1978 por causa da disputa.
"A confusão nos argumentos bolivianos espanta. Eles têm permanentemente mudado de tese e objetivos", disse Muñoz, em uma entrevista publicada neste domingo pelo jornal El Mercurio.
As defesas dos dois países apresentaram seus argumentos orais da semana sobre a objeção do Chile sobre a jurisdição da CIJ na demanda boliviana, que visa forçar o Chile a negociar o acesso soberano ao mar em seu favor, após perder seu litoral em uma guerra travada no final do século XIX.
"Enquanto a ação pede acesso totalmente soberano ao mar, agora falam de outras fórmulas, incluindo uma área especial que não está definida. Há muita inconsistência", disse o ministro chileno.
O Chile argumenta que todas as consequências da guerra com a Bolívia foram resolvidas por um tratado de paz assinado em 1904, e que Haia só pode resolver disputas territoriais posteriores a 1948.
Muñoz destacou a defesa exibida por seu país em Haia, que, segundo ele, teria enfraquecido a tese da Bolívia, que a seu entender visa "mascarar sua tentativa de ignorar o Tratado de Paz e Amizade de 1904".
Ambos os países devem esperar pelo menos até o final do ano para conhecer a decisão da CIJ sobre a objeção do Chile, que será vinculante e definirá se há competência para julgar a reivindicação marítima boliviana.
O ministro das Relações Exteriores do Chile disse que durante este tempo o diálogo com a Bolívia estará aberto sobre temas como economia, cultura e infra-estrutura, mas negou conversa sobre a saída marítima.
"O Chile continuará com sua política decisiva de defender seus interesses nacionais", garantiu.
Chile e Bolívia não têm relações diplomáticas desde 1978 por causa da disputa.
AFP
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