ornal sempre deu destaque aos avanços da medicina. Um deles era a esperança de vida para Maria. Reportagens criaram rede de solidariedade.
O globo gira, os dias nascem, o tempo passa. Mas o que que fica? Fatos, notícias, novidades. E nestes 90 anos, quantas histórias registradas na capa de ‘O Globo’ ficaram para sempre? O homem na lua, o fim da guerra, a inauguração de Brasília.
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Histórias que há 90 anos chegam na porta de casa. Todo tipo de casa, em todas as partes das cidades. Nas bancas de jornais e todas as horas do dia, na tela do computador e na palma da sua mão.
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Histórias que há 90 anos chegam na porta de casa. Todo tipo de casa, em todas as partes das cidades. Nas bancas de jornais e todas as horas do dia, na tela do computador e na palma da sua mão.
Na redação, o trabalho constante, 24 horas por dia. Editores, redatores, fotógrafos, repórteres. Nas manchetes de ‘O Globo’, a história viva da humanidade desde 1925. E histórias profundamente humanas.
Globo Repórter: O seu irmão salvou a sua vida!?
Maria do Carmo, professora aposentada: Sim, meu irmão salvou a minha vida.
Maria do Carmo, professora aposentada: Sim, meu irmão salvou a minha vida.
Brasil, 1974. O país vibrava com seleção na Copa do Mundo. Mas não a jovem Maria do Carmo.
“Eu não tinha forças nem para levantar os braços para torcer pelo Brasil”, lembra Maria do Carmo Araújo.
“Eu não tinha forças nem para levantar os braços para torcer pelo Brasil”, lembra Maria do Carmo Araújo.
Aos 24 anos, Maria sofria com um grave problema renal.
Mensagens de solidariedade chegavam por cartas
“A notícia é a coisa mais importante pro jornalista. Mas pra que, por que ela é importante? Por que ela vai servir a alguém”, diz Ascânio Seleme, diretor de redação.
Os avanços medicina sempre ganharam destaque no Globo. Um deles era a esperança de vida para Maria: um transplante de rim.
Um dos irmãos seria o doador. Assim seria menor o perigo de rejeição do órgão transplantado. Os seis irmãos fizeram os testes.
Maria do Carmo: Quando chegou na vez deste aqui, Seu Silvano, dez anos mais velho que eu, um garoto na época né? Então essa incumbência foi passada para ele.
Globo Repórter: Então o que lhe disseram?
Silvano Guina Terzi, carteiro aposentado: Você é que vai ser o cara. Você é o cara da vez.
Globo Repórter: Você é o doador!
Silvano: E estamos aí doutor, o senhor faz o que o senhor quiser. Estamos aí. Se servir é seu, é nosso!
Maria do Carmo: Quando chegou na vez deste aqui, Seu Silvano, dez anos mais velho que eu, um garoto na época né? Então essa incumbência foi passada para ele.
Globo Repórter: Então o que lhe disseram?
Silvano Guina Terzi, carteiro aposentado: Você é que vai ser o cara. Você é o cara da vez.
Globo Repórter: Você é o doador!
Silvano: E estamos aí doutor, o senhor faz o que o senhor quiser. Estamos aí. Se servir é seu, é nosso!
“A fraterna alegria de Maria e Silvano” saiu na capa de ‘O Globo’: era 2 de outubro de 1974. O dia da alta.
Maria do Carmo: Entrei no carro. Eu meu irmão. E aí já tinha os fotógrafos.
Globo Repórter: Já tinha os repórteres de ‘O Globo’.
Maria do Carmo: Fotógrafos, ‘O Globo’ e tal. E foi quando nós anunciamos que o que nós queríamos agora era viver a vida, né?
Maria do Carmo: Entrei no carro. Eu meu irmão. E aí já tinha os fotógrafos.
Globo Repórter: Já tinha os repórteres de ‘O Globo’.
Maria do Carmo: Fotógrafos, ‘O Globo’ e tal. E foi quando nós anunciamos que o que nós queríamos agora era viver a vida, né?
As reportagens criaram uma rede de solidariedade. As mensagens, bem ao estilo da época, chegavam por carta.
“Prezados amigos Maria e Silvano, acompanhei pelo ‘O Globo’ a luta e a solidariedade humana entre vocês. Fiquei comovida e resolvi escrever-lhes algumas palavras saídas do coração. Sou assim: uma pessoa como tantas as outras, que vibra com a felicidade alheia. Silvano, tão modesto como fala a reportagem, deve ser uma pessoa maravilhosa, desprovida de egoísmo, feliz em causar a felicidade de sua irmã que, de hora em diante, cada vez lhe será mais grata”, lê Maria do Carmo
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