As emissões de gases de efeito estufa chegam atualmente a cerca de 50 gigatoneladas.
Os objetivos de redução dos gases de efeito estufa, anunciados até agora em nível mundial, levariam a um aquecimento climático "bem superior a 2 graus", limite fixado pela Organização das Nações Unidas (ONU), segundo estudo em Bonn (Alemanha).
O mundo continua em trajetória de subida de 2,9 a 3,1 graus até 2100, informa o Climate Action Tracker (CAT), organismo que integra quatro centros de investigação e que analisa as emissões e os compromissos dos países, no estudo divulgado paralelamente às negociações preparatórias à Conferência de Paris sobre o Clima.
Os compromissos de redução apresentados pelos governos à ONU "levam a emissões mundiais bem superiores aos níveis necessários para conter o aquecimento em 2 graus" em relação à época pré-industrial, mostra o estudo.
A Conferência de Paris sobre o Clima, marcada para dezembro, visa a obter um acordo para limitar o aumento da temperatura mundial a 2 graus. Segundo os cientistas, um aquecimento além desse limite terá consequências irreversíveis.
Até essa terça-feira (1º), 56 países, responsáveis por cerca de 65% das emissões mundiais de gases de efeito estufa, que provocam o aquecimento climático, entregaram os seus objetivos de redução à ONU.
De acordo com o estudo, para limitar o aumento da temperatura a 2 graus, os governos devem reforçar significativamente os seus objetivos: "devem reduzir em conjunto as emissões mundiais de dióxido de carbono equivalente entre 12 e 15 gigatoneladas até 2015 e entre 17 e 21 gigatoneladas até 2030".
As emissões de gases de efeito estufa chegam atualmente a cerca de 50 gigatoneladas.
Sobre os compromissos de 15 países (representando 64,5% das emissões mundiais), o CAT considerou sete "inadequados" (Austrália, Canadá, Japão, Nova Zelândia, Cingapura, Coreia do Sul, Rússia), seis "médios" (China, União Europeia, México, Noruega, Suíça, Estados Unidos) e apenas dois "suficientes" (Etiópia e Marrocos).
"A maioria dos governos que já apresentaram os seus compromissos de redução deve rever os seus objetivos de acordo com a meta mundial mundial e, na maioria dos casos, reforçá-los. Os que ainda estão estabelecendo as metas devem ser tão ambiciosos quanto possível", lembrou o Niklas Hohne do NewClimate Institute, um centro de investigação membro do CAT.
Os dez principais emissores de gases de efeito de estufa que ainda não divulgaram os seus objetivos são: Índia, Brasil, Irã, Indonésia, Arábia Saudita, África do Sul, Tailândia, Turquia, Ucrânia e Paquistão. Eles são responsáveis por 18% das emissões em nível mundial.
O mundo continua em trajetória de subida de 2,9 a 3,1 graus até 2100, informa o Climate Action Tracker (CAT), organismo que integra quatro centros de investigação e que analisa as emissões e os compromissos dos países, no estudo divulgado paralelamente às negociações preparatórias à Conferência de Paris sobre o Clima.
Os compromissos de redução apresentados pelos governos à ONU "levam a emissões mundiais bem superiores aos níveis necessários para conter o aquecimento em 2 graus" em relação à época pré-industrial, mostra o estudo.
A Conferência de Paris sobre o Clima, marcada para dezembro, visa a obter um acordo para limitar o aumento da temperatura mundial a 2 graus. Segundo os cientistas, um aquecimento além desse limite terá consequências irreversíveis.
Até essa terça-feira (1º), 56 países, responsáveis por cerca de 65% das emissões mundiais de gases de efeito estufa, que provocam o aquecimento climático, entregaram os seus objetivos de redução à ONU.
De acordo com o estudo, para limitar o aumento da temperatura a 2 graus, os governos devem reforçar significativamente os seus objetivos: "devem reduzir em conjunto as emissões mundiais de dióxido de carbono equivalente entre 12 e 15 gigatoneladas até 2015 e entre 17 e 21 gigatoneladas até 2030".
As emissões de gases de efeito estufa chegam atualmente a cerca de 50 gigatoneladas.
Sobre os compromissos de 15 países (representando 64,5% das emissões mundiais), o CAT considerou sete "inadequados" (Austrália, Canadá, Japão, Nova Zelândia, Cingapura, Coreia do Sul, Rússia), seis "médios" (China, União Europeia, México, Noruega, Suíça, Estados Unidos) e apenas dois "suficientes" (Etiópia e Marrocos).
"A maioria dos governos que já apresentaram os seus compromissos de redução deve rever os seus objetivos de acordo com a meta mundial mundial e, na maioria dos casos, reforçá-los. Os que ainda estão estabelecendo as metas devem ser tão ambiciosos quanto possível", lembrou o Niklas Hohne do NewClimate Institute, um centro de investigação membro do CAT.
Os dez principais emissores de gases de efeito de estufa que ainda não divulgaram os seus objetivos são: Índia, Brasil, Irã, Indonésia, Arábia Saudita, África do Sul, Tailândia, Turquia, Ucrânia e Paquistão. Eles são responsáveis por 18% das emissões em nível mundial.
Agência Brasil
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