Há 30 anos o Rock in Rio emocionava com shows que entraram para a história como o do Queen.
Por Patrícia Azevedo
Repórter DomTotal
Newport Jazz Festival, 1954, Estados Unidos. Woodstock, 1969, Estados Unidos. Glastonbury, 1970, Inglaterra. Até a década de 80, os grandes nomes da música internacional não costumavam visitar a América do Sul. Os festivais estavam ‘lá longe’, fora do alcance da maioria dos brasileiros. Em 1985, no entanto, Roberto Medina vira o jogo e coloca o país na rota dos grandes eventos. Estava criado o Rock in Rio.
Uma área de 250 mil metros quadrados em Jacarepaguá foi preparada especialmente para o festival. A ‘Cidade do Rock’ – como ficou conhecida – recebeu quase 1,5 milhão de pessoas naquele ano, o equivalente a cinco Woodstocks. O Rock in Rio I destacou-se também por reunir atrações de peso, como Rod Stewart, Scorpions, Yes, Iron Maiden e ACDC. O lendário show do Queen é até hoje citado – relembrado e comentado – como um dos momentos mais marcantes da história dos festivais no Brasil.
“Meus artistas favoritos participaram das primeiras edições do Rock in Rio: Queen e Cazuza, por exemplo, fizeram shows icônicos e eu não era nem nascida. Cresci vendo esses artistas e esses shows. Quando falaram que o Rock in Rio ia voltar, eu imaginei que poderia ver as bandas da minha geração fazendo história. Em 2011, acompanhei o show de Stevie Wonder! Foi incrível”, contou a estudante Giulia Amendola, que participou três últimas edições – 2011, 2013 e 2015.
Quem também alimentava o desejo de participar do festival é a design Maria Rodarte, de Belo Horizonte. Quando viu Queen e One Republic confirmados para a edição de 2015, não teve dúvidas: era o momento de realizar o sonho. “Sempre tive interesse e vontade de ir. Acompanhei as últimas edições pela televisão, e a cada show de bandas que eu curto me perguntava: por que eu estou em casa e não lá no meio da multidão? Então tive a certeza que iria neste ano, mesmo que sozinha”, lembrou Maria.
E como foi a experiência? “Perfeita!”, respondeu sem hesitar. De acordo com a design, o únicos pontos negativos foram as poucas opções de alimentação e a longa distância até os banheiros. “No primeiro dia, a cerveja também não circulava direito. Mas nada que não aconteça em outros eventos”, avaliou.
História
Devido ao enorme sucesso, Roberto Medina promoveu o Rock in Rio II em 1991. O evento, porém, foi realizado no estádio de futebol do Maracanã. Outro hiato seguiu-se e a terceira edição aconteceu somente em 2001. Os organizadores decidiram então construir uma nova ‘Cidade do Rock’, no mesmo local onde fora a primeira, com a inédita capacidade de 250 mil espectadores por dia.
Em 2004, o festival começa seu processo de internacionalização com edição realizada em Lisboa. O país receberia novamente o festival em 2006, 2008, 2010, 2012 e 2014. Em 2008, o Rock in Rio II chegou a Madrid e, neste ano, aos Estados Unidos. No Brasil, o festival retornou em 2011, seguido pelas edições de 2013 e 2015, que comemorou os 30 anos do festival.
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Newport Jazz Festival, 1954, Estados Unidos. Woodstock, 1969, Estados Unidos. Glastonbury, 1970, Inglaterra. Até a década de 80, os grandes nomes da música internacional não costumavam visitar a América do Sul. Os festivais estavam ‘lá longe’, fora do alcance da maioria dos brasileiros. Em 1985, no entanto, Roberto Medina vira o jogo e coloca o país na rota dos grandes eventos. Estava criado o Rock in Rio.
Uma área de 250 mil metros quadrados em Jacarepaguá foi preparada especialmente para o festival. A ‘Cidade do Rock’ – como ficou conhecida – recebeu quase 1,5 milhão de pessoas naquele ano, o equivalente a cinco Woodstocks. O Rock in Rio I destacou-se também por reunir atrações de peso, como Rod Stewart, Scorpions, Yes, Iron Maiden e ACDC. O lendário show do Queen é até hoje citado – relembrado e comentado – como um dos momentos mais marcantes da história dos festivais no Brasil.
“Meus artistas favoritos participaram das primeiras edições do Rock in Rio: Queen e Cazuza, por exemplo, fizeram shows icônicos e eu não era nem nascida. Cresci vendo esses artistas e esses shows. Quando falaram que o Rock in Rio ia voltar, eu imaginei que poderia ver as bandas da minha geração fazendo história. Em 2011, acompanhei o show de Stevie Wonder! Foi incrível”, contou a estudante Giulia Amendola, que participou três últimas edições – 2011, 2013 e 2015.
Quem também alimentava o desejo de participar do festival é a design Maria Rodarte, de Belo Horizonte. Quando viu Queen e One Republic confirmados para a edição de 2015, não teve dúvidas: era o momento de realizar o sonho. “Sempre tive interesse e vontade de ir. Acompanhei as últimas edições pela televisão, e a cada show de bandas que eu curto me perguntava: por que eu estou em casa e não lá no meio da multidão? Então tive a certeza que iria neste ano, mesmo que sozinha”, lembrou Maria.
E como foi a experiência? “Perfeita!”, respondeu sem hesitar. De acordo com a design, o únicos pontos negativos foram as poucas opções de alimentação e a longa distância até os banheiros. “No primeiro dia, a cerveja também não circulava direito. Mas nada que não aconteça em outros eventos”, avaliou.
História
Devido ao enorme sucesso, Roberto Medina promoveu o Rock in Rio II em 1991. O evento, porém, foi realizado no estádio de futebol do Maracanã. Outro hiato seguiu-se e a terceira edição aconteceu somente em 2001. Os organizadores decidiram então construir uma nova ‘Cidade do Rock’, no mesmo local onde fora a primeira, com a inédita capacidade de 250 mil espectadores por dia.
Em 2004, o festival começa seu processo de internacionalização com edição realizada em Lisboa. O país receberia novamente o festival em 2006, 2008, 2010, 2012 e 2014. Em 2008, o Rock in Rio II chegou a Madrid e, neste ano, aos Estados Unidos. No Brasil, o festival retornou em 2011, seguido pelas edições de 2013 e 2015, que comemorou os 30 anos do festival.
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Redação Dom Total
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