Rádio Vaticana
Cidade do Vaticano (RV) – A mais recente edição da sagaStar Wars quebrou todos os recordes de estreia, com uma receita de mais de 517 milhões de dólares na primeira semana de exibição. Star Wars: O Despertar da Força é o primeiro filme da série desde que a Disney comprou a licença, e o primeiro feito sem o supervisão do diretor George Lucas.
Apesar de receber, em sua grande maioria, boas críticas, nem todos os jornais se impressionaram com o novo filme: o jornal do Vaticano – L’Osservatore Romano – disse estar diante de algo “vago e confuso”.
A crítica diz que a direção de J.J. Abrams tem somente um mérito: “Mostrar, por contraste, o quanto a direção dos filmes anteriores era elegante, equilibrada e, sobretudo, apropriada”.
Diz ainda que o filme não é propriamente uma sequência, mas sim uma reinicialização. “Contudo, não uma reinicialização com classe, como em Batman de Nolan, mas uma atualização retorcida que se encaixa aos gostos e ao público de hoje, que está mais acostumado a sentar em frente a um computador do que num cinema”.
A crítica acrescenta que o filme parece ter buscado inspiração no “mais desleixado filme de ação atual derivado do mundo dos videogames”. A resenha lamenta também sobre o abuso de “close-ups”, e aponta para os “tão-publicitados” efeitos de retorno para a câmera, dizendo que estes são “frequentemente anônimos e sem valor dramático”.
Por fim, a resenha diz que o novo filme “fracassa espetacularmente” ao representar o mal. “Darth Vader e, acima de tudo, o Imperador Palpatine, eram dois dos maiores vilões da ficção-científica do cinema dos Estados Unidos”.
Kylo Ren, a nova versão de Darth Vader, é dita “insípida”, enquanto o Líder Supremo Snoke, inspirado no personagem do Imperador Palpatine, é “o defeito mais sério do filme”, com sua atuação sendo descrita como “desajeitada e cafona”.
A crítica sintetiza que o filme “é uma overdose de escuridão”, o que faz perder o seu efeito. (RB)
(from Vatican Radio)
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