terça-feira, 26 de abril de 2016

Iniciativa desenvolvida pela Vortice Dance Company foi encomendada pelo Santuário no âmbito das celebrações do Centenário das Aparições 26 ABRIL 2016REDACAOIGREJA E RELIGIÃO santuário de Fátima “Fátima – O dia em que o Sol bailou” é um espetáculo multidisciplinar promovido pelo Santuário de Fátima no âmbito da programação do Centenário das Aparições, e desenvolvido pela Vortice Dance Company. A informação é do santuário de Fátima. A antestreia do espetáculo, reservada às escolas e colégios de Fátima e Leiria, está marcada para o dia 11 de maio, pelas 14h30, e a estreia para o dia 13, pelas 21h00, com repetição no dia 15, pelas 16h00, no grande auditório do Centro Pastoral de Paulo VI, em Fátima. Trata-se de um projeto que, focando as aparições de Fátima e o seu reflexo na história contemporânea, procura esboçar um retrato do acontecimento que marcou o século XX. Com a assinatura dos coreógrafos e diretores artísticos Cláudia Martins e Rafael Carriço, o espetáculo evoca a presença de Nossa Senhora «vestida toda de branco, mais brilhante que o sol» diante de três crianças de Aljustrel, Lúcia, Jacinta e Francisco, procurando estabelecer um paralelismo entre esse encontro e o tempo presente. O luminoso quadro da Senhora a apontar o terço como instrumento para a paz no mundo, o dramático quadro do inferno como horizonte da autorreferência humana, o quadro belo e desafiante do Coração sem mancha, que se oferece por amor, ou o apoteótico quadro do sol a bailar ao ritmo da bênção de Deus encontram paralelo em situações presentes em que a fé, a esperança e a caridade inspiram uma atitude de coragem, de entrega generosa e perseverança, de oração como encontro com Deus e com os irmãos. O espetáculo, com uma linguagem contemporânea, cruza várias disciplinas artísticas como a dança, o vídeo, o vídeo mapping, a figuração em holograma, a cenografia 3D, figurinos recicláveis e junta artistas de diferentes nacionalidades que, interpretando o sentido e o alcance da mensagem de Fátima, a procuram projetar à luz dos nossos dias. Este trabalho foi encomendado pelo Santuário à Vortice Dance Company, residente em Fátima, que este ano completa 15 anos de existência, numa estratégia permanente de valorização da produção cultural desenvolvida por agentes inseridos num contexto de proximidade geográfica e afetiva. Durante estes anos, o trabalho da Vortice Dance Company tem sido marcado por uma intensa atividade no estrangeiro, com apresentações em vinte e cinco países, e tem sido reconhecido e premiado internacionalmente pela UNESCO, com o Helsinky Grand Prix of Choreography; pelo Príncipe Takamado, no Japão; por Maya Plisetskaya; pela presidente da República Finlandesa Tarja Halonen; com o Prémio de Reconhecimento Artístico IBBF, na Ópera de Riga; por Madame Chirac, no Teatre Champs Elysèes, entre outros. Das suas colaborações internacionais destacam-se a Inauguração da Gare do TGV de Liége, obra do arquiteto Santiago Calatrava, com o espetáculo “Guillemins, Une Gare a Vous” de Franco Dragone, o espetáculo televisivo “Star of Ciences”, para a Qatar Foundation, e recentemente a direção artística do projeto “Beatles na Favela”, uma colaboração com a ONG brasileira Afroreggae e com a Branco Produções. Após as apresentações em Fátima – a 11 , 13 e 15 de maio o espetáculo estará em cena em Portugal, no Teatro Municipal de Bragança, e no Brasil, passando por cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Natal, entre outras.

Os protestos ocorreram frente às instalações do Gabinete de Ligação Hong Kong-China, e mobilizaram diversas organizações cristãs da antiga colónia britânica, nomeadamente a Comissão Católica para a Justiça e Paz
Card. Zen
Foto: AIS
Dezenas de cristãos, liderados pelo cardeal emérito de Hong Kong, D. Joseph Zen, manifestaram-se no passado domingo exigindo que Pequim ponha fim imediato à destruição de símbolos religiosos na China e à libertação dos cristãos detidos no país. A informação é da AIS.
Os protestos ocorreram frente às instalações do Gabinete de Ligação Hong Kong-China, e mobilizaram diversas organizações cristãs da antiga colónia britânica, nomeadamente a Comissão Católica para a Justiça e Paz.
Exigindo maior “respeito pela liberdade religiosa”, os manifestantes depositaram no local flores em homenagem aos que, na China, morreram na defesa desse direito inalienável do ser humano, recordando que, apenas desde o final de 2013, já foram demolidas ou removidas mais de duas mil cruzes em igrejas ou templos cristãos na província de Zhejiang.
Segundo a fundação AIS o caso mais recente, ocorrido no passado dia 14 de Abril, teve consequências trágicas, com o falecimento de uma cristã que procurava opor-se à demolição da igreja local.
Li Jiangong, uma cristã pertencente a uma comunidade protestante clandestina em Zhumadian, província de Henan, procurou opor-se, juntamente com o marido, o pastor Ding Cuimei, à demolição da igreja que servia de culto à sua comunidade, colocando-se frente ao buldózer de uma empresa contratada pelas autoridades para a destruição do edifício.
Apesar disso, foi dada ordem para a continuação dos trabalhos, o que levou a que ambos ficassem soterrados. Ding Cuimei conseguiu escapar com vida, mas a sua mulher, Li Jiangong, acabou por morrer. A polícia terá então detido os dois membros da equipa de demolição mas não foram revelados mais pormenores sobre este incidente.
A morte desta cristã ocorreu precisamente na véspera também do desaparecimento de um sacerdote pertencente à chamada Igreja Clandestina, fiel a Roma. Trata-se do padre Yang Jianwei, que pertence à comunidade católica de Anzhuang, diocese de Baoding, e que foi visto a última vez, segundo informação da AIS, ao início da tarde de sexta-feira, dia 15, junto de uma zona onde se realizam habitualmente exames de condução.
Este desaparecimento veio aumentar a inquietação junto da comunidade cristã, estando na memória de todos, ainda, a morte recente, em Novembro do ano passado, do padre Peter Wei, na cidade de Taiyuan, província de Shanxi, também pertencente à Igreja Clandestina, fiel ao Papa. Zenit

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