Crise migratória
Texto Juliana Batista | Foto Lusa |
Estudo mostra que aqueles que fogem dos conflitos acabam por conseguir refúgio em países mais pobres
A maioria das 3,2 milhões de pessoas que se viram obrigadas a deixar as suas casas devido à guerra, ao longo do último ano, encontraram refúgio em países de baixos e médios rendimentos, mostra um estudo realizado pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), divulgado esta semana.
«Os países que mais recebem pessoas deslocadas são os mais pobres», realçou Filippo Grandi, Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados, acrescentando que atualmente, o mundo «enfrenta não só uma crise de números, mas de cooperação e de solidariedade».
De acordo com o responsável, mais da metade dos novos refugiados do primeiro semestre de 2016 fugiram da Síria e ficaram por países como «Turquia, Jordânia, Líbano e Egito». Outros fugiram do Iraque, Burundi, República Centro-Africana, República Democrática do Congo, Eritreia, Somália e Sudão do Sul.
Os responsáveis do ACNUR explicam que em comparação com as suas populações, o Líbano e a Jordânia «abrigam a maior quantidade de refugiados». Em termos económicos, «os países que sofrem o maior peso são o Chade e o Sudão do Sul».
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