* Padre Geovane Saraiva
Agradecemos ao bom Deus por
Martinho Lutero (1483-1546), que, durante alguns séculos, significou para a
grande maioria dos católicos um rebelde, herege por excelência, aquele que
provocou, na Igreja, o cisma do Ocidente e levou, com suas heresias, muitas almas
à perdição. Mas, para os protestantes, pelo contrário, ele foi um "segundo
Paulo", que redescobriu o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo,
tirando-o de baixo da mesa, colocando-o em um lugar de destaque bem elevado.

Martinho Lutero, há cinco séculos, aos 31 de outubro de
1517, fixou na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg, na Alemanha, o
documento das 95 Teses, levando muitas pessoas de seu tempo a uma reflexão
sobre o cristianismo e sua prática. Foi o início da vivência da fé no Deus do
Livro Sagrado, mas no sentido do florescimento e crescimento dessa fé em um
terreno bom e fértil.
Seu desejo era o de imprimir na mente e no coração do
povo de Deus a mensagem da salvação, a fé e a graça do perdão para todos os
filhos de Deus, com seu eixo em Jesus de Nazaré; na fé consequente, no sonho da
igualdade diante de Deus. Quão grandioso para os cristãos é a facilidade de
acesso à Bíblia, não deixando dúvida de sua grande relevância e importância,
herança da sua iniciativa revolucionária.
Pároco de Santo Afonso e vice-presidente da Previdência
Sacerdotal, integra a Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza - geovanesaraiva@gmail.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário