Segundo a polícia da capital chilena, responsáveis pelos ataques também deixaram bilhetes ameaçando o papa Francisco.
Por G112/01/2018 13h27 Atualizado há 4 horas
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2018/I/y/P0lyK9RF2fAl2BrXxa5Q/2018-01-12t135353z-20233845-rc11aa8e3980-rtrmadp-3-pope-chile.jpg)
Homem remove cacos de vidro de janela de igreja atacada em Santiago do Chile, poucos dias antes da visita do papa ao país (Foto: Christian Iglesias/Reuters)
Três igrejas em Santiago foram atacadas durante a madrugada desta sexta-feira (12). Bombas caseiras causaram pequenos danos nas igrejas, e os responsáveis pelos ataques também deixaram bilhetes ameaçando o papa Francisco, apenas três dias antes da visita do pontífice ao Chile na próxima semana, informou a polícia.
Os vândalos, cujas identidades ainda são desconhecidas, atearam fogo a pelo menos uma das igrejas na capital chilena e jogaram panfletos na rua antes de fugirem. De acordo com a agência EFE, uma quarta tentativa de ataque foi fustrada pela polícia.
Um dos panfletos diz: "Papa Francisco, a próxima bomba será dentro da sua batina", informaram autoridades.
"As pessoas têm o direito de protestar, mas é uma coisa totalmente diferente usar violência", disse o ministro do Interior do Chile, Mahmud Aleuy, a repórteres, na manhã desta sexta, após verificar os danos causados nas igrejas.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2018/7/j/hWP1XxQmG1qBQUo8KEpw/000-we77j.jpg)
Policiais examinam cena de ataque no Chile. Pelo menos três igrejas em Santiago foram danificadas a poucos dias da visita do papa ao país (Foto: Pablo Vera/AFP).
Aleuy foi aos locais atacados e disse que abrirá processos contra todos os responsáveis. Ele informou que as ações são parecidas, mas não necessariamente estão relacionadas. Segundo o político, depois dos atos de hoje, será preciso reforçar a segurança no trajeto que o pontífice fará e nas regiões a serem visitadas.
Francisco, que nasceu na Argentina e é o primeiro papa latino-americano, chega ao Chile na segunda-feira (15). Uma missa marcada para terça-feira (16) em um parque de Santiago deve atrair mais de 500 mil pessoas. Também estão na agenda do papa visitas às cidades de Temuco e Iquique.
São esperados protestos sobre questões que vão de direitos indígenas ao contínuo escândalo de abuso sexual na Igreja.
Nenhum comentário:
Postar um comentário