25 de Abril de 2018
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) aceitou uma queixa-crime contra a desembargadora Marília Castro Neves, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). O motivo foi uma postagem nas redes sociais pedindo o fuzilamento do deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ). Marília foi a mesma juíza que caluniou a vereadora Marielle Franco após o seu assassinato.
A decisão atende a um pedido do PSOL e do próprio Jean Wyllys. A desembargadora usou as redes sociais para defender o fuzilamento do deputado. “Eu, particularmente, sou a favor de um paredão profilático para determinados entes… O Jean Willis (sic), por exemplo, embora não valha a bala que o mate e o pano que limpe a lambança, não escaparia do paredão…” afirmou.
Sobre Marielle, a juíza teria afirmado que ela era “envolvida com o Comando Vermelho” e que foi engajada com bandidos* de drogas, entre outras absurdas mentiras. Quando questionada, reconheceu que “não sabia” quem era Marielle Franco e que publicou essas mentiras porque viu “no Facebook de uma amiga”.
Veja a postagem de Jean Wyllys sobre o caso:
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