Ar seco: como evitar problema de saúde em lugares como São Paulo, onde não chove há 43 dias
Crianças, idosos e pessoas com problemas respiratórios estão entre os que mais sofrem com a falta prolongada de chuvas; especialistas recomendam umidificadores, baldes e toalhas para amenizar efeitos da seca.
Por Felipe Souza, BBC
Foto de São Paulo feita em 2012, quando a cidade registrou sua maior sequência de dias seguidos sem chuva (Foto: Getty Images)
Uma espessa camada de poluição desenha um degradê no céu da cidade de São Paulo. Uma sequência de dezenas de dias sem chuva explica as faixas marrom e cinza escuro. Na quarta-feira, a capital paulista completa seu 43º dia seguido sem chuvas significativas, a quarta maior marca de seca já registrada pelo Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE), da prefeitura.
O recorde foi em 2012, quando a cidade ficou 62 dias sem chuvas, do dia 19 de julho a 18 de setembro. A segunda maior sequência foi de 52 dias, registrada de 17 de junho a 6 de setembro de 2010 e a terceira, de 50 dias, em 2017. O monitoramento é feito pelo CGE desde 1995.
No critério do centro de monitoramento controlado pela prefeitura, o conceito de chuvas significativas são todas as precipitações que vão além de um chuvisco ou uma garoa - que inclusive, foram registradas em alguns pontos da capital paulista nos últimos dias. A última chuva significativa registrada pelo CGE ocorreu no dia 13 de junho, quando a cidade chegou a entrar em estado de alerta para alagamentos.
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