Padre Geovane Saraiva*
Outrora Deus, para tirar o povo eleito do jugo da escravidão do Egito, multiplicou os prodígios, prometendo-lhe novos e maiores favores. A promessa de Deus, que não é imaginária nem ilusória, se repete, desmedidamente, na retirada do seu povo do exílio da Babilônia. Animando-o como sonho da esperança, liberta-o, como na voz do profeta Isaías: “Eis que farei coisas novas, e que já estão surgindo. Vou abrir uma estrada no deserto e farei correr rios na terra seca; vou saciar a sede dos meus escolhidos” (cf. Is 43, 19-20).

Eis o novo povo de Deus no caminho da justiça e da vida, livre do pecado, que, de um modo progressivo, se assemelha a Cristo, que, no dizer do apóstolo Paulo, se configura com Cristo na morte e na ressurreição (cf. Fl 3, 10). Tal caminho requer sempre novas superações, exige renúncia de tudo aquilo que se opõe ao seu mestre e Senhor, numa vida que pede, de verdade, coragem, na restauração todas as coisas em Cristo.
Ó Deus, por considerarmos tudo como perda diante da vantagem suprema que consiste em conhecer a Cristo Jesus, meu Senhor (cf. Fl 3, 8), somos conscientes de que muito amais vossas criaturas, na vossa justiça que sempre nos acompanhais com misericórdia e perdão. Sendo vós, Senhor, nossa única e última esperança, que tenhais compaixão de nós, vossos filhos, segundo a pródiga grandeza de vossa misericórdia! Amém!
*Pároco de Santo Afonso, Jornalista, Blogueiro, Escritor e Colunista, integra a Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza
O amor de DEUS
ResponderExcluiré imutável, em
tudo se revela
Sua bondade na
misericordiosa
gratuidade.
Meu comentário acima.
ResponderExcluir