Para o ex-embaixador nos EUA Rubens Ricupero, a possível nomeação do deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, para assumir a embaixada do Brasil em Washington é “uma medida sem precedentes"; para ele, a nomeação de parentes próximos para cargos diplomáticos é algo típico de “monarquias absolutas”
Rubens Ricupero (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)
Para o diplomata e ex-embaixador nos Estados Unidos Rubens Ricupero, a possível nomeação do deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, para assumir a embaixada do Brasil em Washington é “uma medida sem precedentes em nossa tradição diplomática e na história diplomática de países civilizados e democráticos".
Para ele, a nomeação de parentes próximos para cargos diplomáticos é algo típico de “monarquias absolutas”, além de “caracterizar os governantes populistas como Donald Trump, que só confiam na própria família”.
"Funções como as de embaixador devem ser institucionalizadas, e não personalizadas. Pelo motivo óbvio que, num caso como de um filho representando o próprio pai, haveria maior possibilidade de que as ações do embaixador visassem interesses pessoais e de família, não os interesses do País”, afirmou Ricupero ao jornal O Estado de S. Paulo.
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