Documentos de autoridades da Suíça com a Lava Jato mostram que o chefe da área jurídica da Odebrecht, Maurício Ferro, genro de Emílio Odebrecht, usou o Setor de Operações Estruturadas para enviar dinheiro ao exterior. O Judiciário suíço tinha enviado documentos à Lava Jato indicando que Ferro possuía contas offshore no país europeu para receber US$ 8 mi
(Foto: REUTERS/Guadalupe Pardo)
247 - Documentos compartilhados por autoridades da Suíça com a Operação Lava Jato mostram que o chefe da área jurídica da Odebrecht, Maurício Ferro, genro de Emílio Odebrecht, usou o Setor de Operações Estruturadas, a máquina de fazer propinas do grupo, com o objetivo de enviar dinheiro para o exterior. A informação é do Blog do Fausto Macedo.
A Justiça Federal mandou prender Maurício Ferro, ex-vice-presidente Jurídico da Odebrecht, o advogado Nilton Serson e Bernardo Gradin, ex-presidente da Braskem.
Os investigadores tentam apurar o papel de Ferro e o suposto crime de lavagem de dinheiro relacionados à propinas milionárias aos ex-ministros Antônio Palocci e Guido Mantega em troca da edição de Medidas Provisórias (MPs).
O Departamento Federal de Polícia e a Justiça da Suíça também tinham enviado documentos à Operação Lava Jato indicando que Ferro possuía contas offshore no país europeu que teriam sido utilizadas para receber US$ 8 milhões via Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht. Assim, foram acrescidas imputações de lavagem de dinheiro contra ele.
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