Pe. Geovane Saraiva*
Dom Helder Câmara, consciente da bondade de Deus, afirmava: “Teu nome é e só podia ser amor”. A nossa súplica para com o nosso bom Deus é no sentido de que Deus possa ser sempre mais amado, concretamente, nas suas criaturas e, aqui, através do Servo de Deus, instrumento de vosso amor e vossa paz, nas suas contundentes profecias em tempos de crises: “Quando houver ver contraste entre tua alegria e um céu cinzento, ou entre tua tristeza e um céu em festa, bendiz o desencontro, no aviso divino de que o mundo não começa nem acaba em ti”.
Sua incisiva atuação de Profeta da Paz também o qualificou para diversos prêmios nacionais e internacionais, sendo o brasileiro por quatro vezes indicado ao Prêmio Nobel da Paz. A Lei n.º 13.581, de 26 de dezembro de 2017, declarou Dom Helder Câmara como Patrono Brasileiro dos Direitos Humanos, pela Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados, e também Patrono dos Direitos Humanos de Pernambuco, honraria da Assembleia Legislativa, Lei n.º 17.006, do referido estado, aos 11 de agosto de 2020.
Dom Helder Câmara nos ensina o sentido da verdadeira e autêntica fraternidade, permitindo, no segredo do nosso interior, auxiliados pelo que é relativo, se preciso for, chegarmos ao essencial, no menino misterioso e pobre da manjedoura, mas numa ansiosa vontade de galgarmos a esperança, como nas próprias palavras: “Quais sementes desejo espalhar pela terra? Sementes de paz, amor, compreensão e esperança. Há tanto desespero, desengano, decepção, frustração e desesperança! Sementes de esperança, sem dúvida, chegariam em boa hora”. Assim seja!
*Pároco de Santo Afonso, blogueiro, escritor e integrante da Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza (AMLEF).
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