Pe. Geovane Saraiva*
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Pe. Geovane Saraiva, 1/11/2021 Mazagão, Capistrano-CE. |
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Pe. Geovane Saraiva/Prof. Jardel Silveira, Serra do Baturité/Mulungu-CE 31/9/2019. |
Na solenidade de Cristo Rei, que seja uma palavra de ordem sonhar com uma Igreja constituída de comunidades, é claro, mas que carrega consigo o distintivo e emblema da fé e da esperança, no sonho do Papa Francisco, o de comunidades mais inclusivas, num não à apatia e à impassividade, no que diz respeito ao alimento da alma e do corpo. Nesse sentido, o anúncio é a salvação, e não a condenação. O Reino se edifica, pois, pelo homem que aceita Deus acima de todo e qualquer valor, não com palavras, mas na aceitação do Deus de Jesus de Nazaré, naquilo que ele é, resoluto, no destemor e na intrepidez: amor, justiça e verdade.
As comparações utilizadas por Cristo – como pesca, plantação, tesouro e fermento – revelam que o Reino de Deus se realiza aqui na terra, no dia a dia, por isso mesmo não cabe mais persistir num ambiente e clima desfavoráveis à sua mobilização. Cabe como dom e graça de Deus buscar o alcance de todos, tendo como compromisso neutralizar o flagelo das populações atingidas pela fome e pela miséria. Cristo é Rei, sim! Resta-nos convencermo-nos de seu bem supremo e absoluto e fazer com que Ele seja mais amado, percebendo-o na face de cada irmão.
*Pároco de Santo Afonso, blogueiro, jornalista, escritor, poeta e integrante da academia Metropolitana de Letras de Fortaleza (AMLEF).
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