Na sequência de vários posts anteriores, como o do Grande Ano do
Cristianismo. Post incompreensível para os seguidores não-diários deste blog.
Deleitando-me com o enigmático, embora poucos me entendam. Para eles escrevo.
A restauração dos valores cristãos na Europa depois de cada revolução, após
cada governo maçom, depois de cada confisco, após cada legislativo
anticlerical, nos voltava à ilusão de que as coisas iriam voltar ao seu ser.
Mas não era assim. Tratava-se de uma balança a se inclinar a uma taxa de
séculos. O ranger e o estalar do maquinário de uma balança que se descompensa
numa escala de um acúmulo contínuo de gerações.
Tudo parecia igual para nós, mas nas profundezas de nossas mentes nós sabíamos que a soma das causalidades provocava mudanças substanciais. De que cada restauração supunha o acúmulo de uma pequena distância a partir do ponto inicial. Que cada restauração levava a admitir um ponto de não retorno ao estado inicial.
Nossa história é repleta de pequenos apocalipses e novos começos. Mas cada começar nos aproxima um pouco mais no final.
Tudo parecia igual para nós, mas nas profundezas de nossas mentes nós sabíamos que a soma das causalidades provocava mudanças substanciais. De que cada restauração supunha o acúmulo de uma pequena distância a partir do ponto inicial. Que cada restauração levava a admitir um ponto de não retorno ao estado inicial.
Nossa história é repleta de pequenos apocalipses e novos começos. Mas cada começar nos aproxima um pouco mais no final.
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