Desde então, 146 mil pessoas morreram e nove milhões deixaram suas casas, dos quais dois milhões abandonaram o país. E al-Asad resiste e já pensa nas próximas eleições presidenciais.
Qual a situação do país passados três anos de destruição? Foi o que a Rádio Vaticano perguntou ao Núncio Apostólico em Damasco, Dom Mario Zenari:
Dom Zenari:- Nesses dias, fora de Damasco observava a primavera que está chegando com ímpeto, as amendoeiras em flor, e pensava: quando é que poderemos ver a chamada Primavera árabe, uma Síria renovada, que é afinal o desejo de todos? Infelizmente, aqui faz três anos que as pessoas se encontram com um gelo, com essas estatísticas terríveis. Porém, diante deste quadro, creio que não devemos perder a confiança, a esperança, aquilo que continuamente nos diz o Santo Padre e que recentemente também os bispos católicos da Síria, reunidos em Assembleia plenária, evocaram, encorajando os fiéis a manterem a confiança, a apostarem na oração e a testemunharem a solidariedade neste momento tão difícil.
(BF)
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