Músico estréia o projeto ‘Calma Maria’ onde faz mistura de ritmos brasileiros.
Por Jozane Faleiro
Serviço
Dia 8 de abril de 2014, terça-feira, às 19h30min, com Gustavo Maguá
Local: Museu de Artes e Ofícios (Praça da Estação, Centro, Belo Horizonte)
Entrada gratuita
Sujeito à lotação – até 300 pessoas
O Museu de Artes e Ofícios (MAO) dá continuidade ao projeto “Ofício da Música”, que tem a curadoria de Poti Castro, recebendo o artista Gustavo Maguá. No show, o músico estreia o projeto “Calma Maria” em que interpreta canções conhecidas da MPB, além de músicas de sua autoria. O resultado é uma gostosa mistura de bossa nova, samba, forró, baião e afoxé. No show, Maguá será acompanhado por Bruno Veloso, no baixo acústico e Guto Ferreira, na bateria.
Participante ativo do carnaval de BH, como compositor de marchinhas e presença em diversos blocos, para o novo projeto, Gustavo Maguá promete um show mais intimista, outra vertente de seu trabalho. “’Calma Maria’ vem de calmaria”, explica o músico. O público vai conhecer canções autorais que estarão no seu próximo CD que será lançado no segundo semestre, como os sambas “Se você não quer” e “Samba do Olavo”, parceria com Rai Medrado; além de “Forró desnorteado”, com o parceiro Paulinho Motta.
O gosto pela música veio de dentro de casa. Desde sua infância, Gustavo Maguá, nascido e criado em Belo Horizonte, já criava laços com a música. Nomes como Noel Rosa, Demônios da garoa, Waldir Azevedo, Clara Nunes e Adoniram Barbosa formavam o time de referências para o jovem aprendiz, todos apresentados por seu pai. Na sua adolescência foi influenciado pelo pop, rock e então começou a tocar violão. Mais tarde, de volta ao samba, frequentou inúmeras rodas, principalmente no Morro das Pedras (comunidade inserida em seu bairro – Nova Granada), onde Maguá aprendeu na prática o feliz ofício de tocar o principal ritmo brasileiro.
Nos anos de 2001 e 2002, participou de um dos mais expressivos projetos sociais ligados à música em Belo Horizonte, o Arautos do Gueto. A partir daí, que suas influencias foram se misturando montando uma miscelânea de ritmos, tendo o samba como direção. Aos 20 anos, ingressou na Faculdade de Relações Públicas e começou trabalhar no Marketing da Drogaria Araújo no qual ficou cinco anos conciliando o estudo, a música e a empresa. Cursou até o sexto período e então decidiu abandonar a faculdade e a empresa para se dedicar somente à música.
Em Outubro de 2010, Maguá se apresentou no Grande Teatro do Palácio das Artes, abrindo o show da sambista e parceira, Aline Calixto, convidando Martinho da Vila. Já se apresentou em vários festivais de inverno, destaque para o de Ouro Preto, em 2010, no qual dividiu o palco com o músico e compositor Rai Medrado e com os músicos Beto Lopes (Baixo), André ”Limão” Queiroz (Bateria) e Leonardo Brasilino (Trombone), mostrando também que dialoga com os instrumentistas jazzísticos mineiros.
Participou de vários projetos como o Conexão Vivo (Convidando Marco Matolli - Clube do Balanço-SP), realizou uma temporada no “Samba do bem” - Lapa Multshow (sendo um dos primeiros artistas a resgatar “as gafieiras” em BH), além de “O samba bate outra vez”, realizado pela Rádio Inconfidência, no qual já se apresentou diversas vezes, convidando uma série de artistas, como a cantora cubana Tereza Morales e o instrumentista, Warley Henrique e outros.
Serviço
Dia 8 de abril de 2014, terça-feira, às 19h30min, com Gustavo Maguá
Local: Museu de Artes e Ofícios (Praça da Estação, Centro, Belo Horizonte)
Entrada gratuita
Sujeito à lotação – até 300 pessoas
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