Em artigo, Dom Odilo ressalta inspiração missionária que o Santo traz à Igreja Católica.
São Paulo - A memória do Apóstolo do Brasil, José de Anchieta, vem sendo celebrada a cada ano. Enfatizando esse fato, o Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer, em seu mais novo artigo, afirmou que neste ano, o sacerdote jesuíta será celebrado como santo pela primeira vez. "A CNBB, na assembleia geral de maio deste ano, pediu à Santa Sé que a comemoração litúrgica seja de ‘festa' nas dioceses do Brasil que têm maior relação com a obra missionária de Anchieta; e de ‘memória' nas demais. Ainda se aguarda a aprovação do pedido", escreveu.
De acordo com Dom Odilo, a Igreja reconhece a obra de Anchieta, que provém da graça de Deus e frutificada em sua pessoa. "Mas, sobretudo, a Igreja reconhece no santo um discípulo fiel de Jesus Cristo, um cristão exemplar, cuja vida foi fiel ao Evangelho e pode ser inspiradora para outros. Por isso, os santos são propostos como exemplos de vida, para que sirvam de estímulo e encorajamento para os outros."
Logo depois, o purpurado indagou seus leitores ao refletir: "diante dos santos, vem a pergunta: se eles puderam, por que não podemos também nós? Se eles permaneceram fieis à Fé, perseveraram até o fim, mesmo através de provações e até no martírio, por que não podemos também nós?"
Para Dom Odilo, os santos, como o Apóstolo do Brasil, são também propostos como nossos intercessores junto de Deus. A seguir, o Cardeal reforçou seus comentários quanto à imagem de São José de Anchieta ao dizer que temos muito o que aprender com o sacerdote jesuíta. "Sua vida pode inspirar nossa Igreja, necessitada de ser missionária, de maneira renovada. São José de Anchieta, rogai por nós!"
SIR/CNBB
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